Inquérito a 1500 CEOs elege criatividade como o factor crucial para o sucesso

criatividade2De acordo com o maior estudo IBM (NYSE:IBM) que questionou mais de 1500 CEO de 60 países e 33 indústrias em todo o mundo, os CEO acreditam que – mais do que rigor, disciplina de gestão, integridade ou mesmo visão – navegar com sucesso num mundo crescentemente complexo irá requerer criatividade.

Conduzido por especialistas do Institute for Business Value da IBM, as conclusões das entrevistas pessoais apontaram para o facto de menos de metade dos CEO acreditarem que as suas empresas estejam adequadamente preparadas para gerir um ambiente de negócios complexo e altamente volátil. Os CEO são hoje confrontados com mudanças massivas – novas regulações de governo, mudanças nos centros de poder económico, transformações aceleradas na indústria, aumento de volumes de informação, evolução rápida das preferências dos clientes – e isso, de acordo com o estudo pode ser ultrapassado com a “criatividade” na organização.

Mais de 60% dos CEO acreditam que a transformação da indústria é o factor que mais contribui para a incerteza, e os resultados apontam para a necessidade de descobrir formas inovadoras de gerir a estrutura da organização, as finanças, as pessoas e a estratégia.

O estudo revela ainda as preocupações e as prioridades estratégicas, por sinal divergentes, entre os CEO da Ásia, Japão, Europa ou América do Norte. Esta foi a primeira vez que se notaram variações regionais com tanta evidência.

«Saídos da pior reviravolta económica das nossas vidas profissionais – e a enfrentar agora uma nova normalidade que é radicalmente diferente – é de assinalar que os CEO identificam a criatividade como o número um nas competências de liderança enquanto sucesso da empresa do futuro», afirmou Frank Kern, Vice Presidente senior da IBM Global Business Services. «Mas voltando atrás e pensando melhor, isto é inteiramente consistente com as outras conclusões chave do estudo – que o maior desafio que as empresas enfrentam daqui para o futuro será a aceleração da complexidade e a velocidade de um mundo que está a operar num sistema massivamente interconectado», concluiu.

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