Inflação leva mais de metade dos portugueses a optar por marcas próprias

Uma nova análise da app Fixando, que inquiriu mais de três mil utilizadores, revela os portugueses estão a apertar o cinto e a passar para as marcas próprias, a cortar em compras, em refeições fora de casa e em serviços recorrentes de forma a combater o impacto da inflação e do aumento do custo de vida nos orçamentos familiares.

De acordo com os dados, 69% dos inquiridos afirma que cortou nas despesas optando por comprar apenas o essencial no supermercado. Além disso, 54% admite que passou a escolher produtos de marca própria, de forma reduzir o valor dos gastos.

Outra das estratégias indicada por 64% dos inquiridos passa por reduzir as compras extra, como roupa, gadgets e presentes, e ainda a redução das refeições fora de casa (54%), medida com impacto direto no sector da restauração.

No que diz respeito aos serviços que os portugueses mais cortaram para fazer face à inflação, os resultados revelaram o seguinte:

  • 53% dos inquiridos reduziu os serviços de bem-estar, como cabeleireiro, manicure e massagens;
  • 41% cortou nos serviços para a casa, incluindo manutenções e remodelações;
  • 33% cortou em serviços para eventos, como festas e contratação de fotógrafos;
  • 28% dos inquiridos cortaram nos serviços domésticos, como limpeza, babysitting e apoio domiciliário.

«Quer em part-time, como em regime de prestação de serviços, há muitos portugueses a ponderar ter um trabalho extra para conseguir aumentar o rendimento e fazer face à subida de preços, uma vez que já fizeram os possíveis para cortar as despesas do seu orçamento doméstico», diz, em comunicado, Alice Nunes, directora de Novos Negócios da Fixando.

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