Optimizar o negócio
A actuar em portugal há cerca de 30 anos, a indra assume-se como parceira de empresas de vários sectores que pretendem transformar o seu negócio. Através das suas soluções, assegura aumentar a eficiência, competitividade, vendas e crescimento, através de um processo de automatização e desmaterialização
A Indra é uma das principais empresas globais de tecnologia e tem soluções próprias em segmentos específicos nas áreas de Tecnologias da Informação (TI) e de Transporte e Defesa.
Através da Minsait, a empresa da Indra líder em Consultoria de Transformação Digital e Tecnologias da Informação, assume-se um parceiro estratégico para o desenvolvimento dos negócios de TI e para as cidades do futuro. «O modelo de negócios está assente numa oferta abrangente de produtos próprios, com uma abordagem end-to-end e com uma grande componente de inovação.
Disponibiliza uma oferta alargada para vários mercados, com produtos e software multi-indústria, e soluções e serviços verticais para os mercados de Indústria e Comércio, Energia, Telco e Media, Saúde e Administração Pública», refere Jorge Gonçalves, director do Mercado e Indústria da Indra Minsait.
A Indra iniciou projectos em Portugal na década de 1980, com a manutenção dos F16 da Força Aérea nas bases aéreas de Beja e Monte Real. Em 1997, derivado ao crescimento da economia portuguesa em Tecnologias de Informação e a necessidade de dar suporte a operações de clientes da Indra a operar em Portugal, a empresa decidiu consolidar a sua presença no mercado.
O objectivo consistia em ter uma proposta de valor, meios e experiência para promover projectos distintos e com impacto, no sector público e privado, tendo aberto um escritório em Lisboa. Posteriormente abriu novo escritório, no Porto.
A Indra Minsait disponibiliza uma oferta para a transformação digital, que pode englobar consultoria estratégica e com especialização em vários sectores de mercado, desenho da marca, comunicação, tecnologia, suporte às operações, integração e automatização. Como exemplo, a Indra é uma das principais empresas no desenho e desenvolvimento de portais de e-commerce para companhias aéreas e tem como clientes algumas das principais companhias na Europa e na América Latina.
As suas plataformas online de gestão e venda de bilhetes, a SuitAIR IBE e SuitAIR BFM, são soluções desenhadas para cobrir todo o percurso de um passageiro, desde o planeamento da viagem, à reserva e realização da viagem, permitindo disponibilizar um conjunto de produtos e serviços complementares ao voo, que melhoram a experiência do passageiro.
E, ao mesmo tempo, aumentam as receitas das companhias aéreas. No sector de retalho, lançou, recentemente, a primeira solução para venda online de produtos frescos, em tempo real, que permite ao cliente visualizar ao vivo a oferta disponível, naquele dia, deste tipo de produtos. E coloca um funcionário à disposição do cliente, por detrás do ecrã, para um atendimento 100% personalizado.
A solução é composta por dois sistemas: um de gestão de filas de clientes, que permite ao cliente tirar uma senha de vez, e outro do atendimento online de produtos frescos, que permite a ligação remota com o funcionário que o vai atender.
Através da tecnologia de visão artificial e câmaras avançadas, é possível acompanhar os movimentos do funcionário que atende e foca de maneira automática os produtos que estão disponíveis. No sector do retalho-moda também reforçou a sua oferta com a incorporação da equipa da Softfobia, uma boutique digital italiana especializada no desenvolvimento de soluções digitais para comércio electrónico, marketing web e planeamento, estratégia, posicionamento e optimização de activos digitais.
O crescimento da Indra em Portugal tem vindo a ser gradual, mas já é uma das principais filiais da empresa na Europa, com o melhor rácio de volume de negócios vs. PIB (exceptuando o mercado espanhol). Para os anos 2020, 2021 e 2022 a Indra aponta a um crescimento de dois dígitos, disponibilizando novas soluções à base instalada de clientes, assim como servir novos clientes em sectores em que tem soluções distintas, de grande valor.
Potencial por explorar
Jorge Gonçalves vinca que, considerando o e-commerce em termos de B2B, B2C e C2C, em B2B existem vários sectores como o automóvel, distribuição, farmacêutica, transportes e outros, em que o processo de compra/ /venda até à facturação é integralmente electrónico.
Estima-se em 35 mil milhões de euros anuais o valor das transacções com encomenda e factura electrónica em Portugal em B2B. A nível do B2C, o e-commerce tem uma penetração muito abaixo da média europeia. «Os estudos revelam que embora 43% dos portugueses já tenham feito compras online, apenas 6% dos portugueses compram online todos os meses. Em 2017 o volume de negócios de e-commerce foi de 4145 milhões de euros, mais de o dobro desde 2012. No entanto, embora as compras sejam cada vez mais frequentes, o valor médio das transacções tem vindo a descer.
A média de Portugal significa, para a Indra Minsait, que existe uma grande margem para crescimento deste mercado e nós queremos ajudar as empresas em Portugal a capitalizarem as potencialidades de chegar a um mercado muito maior», explica o director. Jorge Gonçalves refere que o comércio electrónico não se resume à criação de uma loja online.
O alcance da transição é muito mais amplo e inclui um processo completo de transformação digital, referindo que, no contexto do comércio electrónico, é necessário diferenciar várias áreas. «O Unified Commerce é uma tendência que se está a manifestar em todo o mundo e requer uma transformação profunda no sector do retalho ao nível das tecnologias digitais. As marcas já não vêem as vendas online como concorrência das vendas na loja física, os dois canais são encarados como um único canal: o Unified Commerce», explica o director.
As vantagens do Unified Commerce estão em compreender a importância dos dados de pagamento para gerar novas receitas. A consolidação dos dados sobre pagamentos em diferentes canais permite aos retalhistas ter uma imagem completa dos seus clientes e saber as suas preferências, para além do valor médio da transacção e da frequência das compras, permitindo a personalização da oferta.
Portefólio vasto
A Indra Minsait tem uma equipa de profissionais em Portugal com elevada especialização para o desenvolvimento e implementação de soluções e serviços.
«Desde que chegou a Portugal, a empresa colaborou em alguns dos projectos mais inovadores, que foram e são chave para o desenvolvimento económico e tecnológico do nosso País, nos sectores Transporte & Defesa, ou nas (TI), através da marca Minsait», refere Jorge Gonçalves. É exactamente através da Minsait que a empresa reúne o maior número de clientes e projectos de TI. No sector da Indústria, destaca-se como fornecedor EDI e factura electrónica para grandes empresas.
No mercado de Serviços Financeiros é parceiro tecnológico de várias entidades financeiras, implementando soluções próprias do mundo dos meios de pagamento, de gestão documental e processos de negócio bancário. A empresa tem ainda referências nos sectores de Energia com soluções de sistemas comerciais, gestão de activos e trading.
No sector Telco, com a plataforma Onesait, conta com soluções Ecosystems, e na Administração Pública, com sistemas de gestão financeira e contabilística (GIAF). No mercado de Transportes, a Indra implementou projectos como o sistema de bilhética para o Metro de Lisboa. Na área de Tráfego, é responsável pelo centro de controlo do túnel do Marão, o maior da Península Ibérica, com a solução para a gestão de tráfego e túneis “Horus”, de desenvolvimento próprio.
Destaque para tecnologia de controlo de tráfego e portagens em algumas das principais auto- -estradas do País. A Indra também liderou o Consórcio do Projecto Autocitis, que testou a condução autónoma em centros urbanos nas cidades de Lisboa, Madrid e Paris.
Na área de gestão de portos, a Indra tem um Centro de Competências de Gestão Portuária, a operar em Portugal, a partir do qual desenvolve projectos internacionais para a implementação de soluções como a JUP – Janela Única Portuária, entre outros. E no mercado de segurança implementou o SIVICC (Sistema Integrado de Vigilância e Controlo) em toda a costa continental portuguesa.