Homem desenterra cápsula do tempo Crayola com 25 anos e revela o seu conteúdo

Um momento de nostalgia invadiu as redes sociais quando um homem decidiu abrir uma cápsula do tempo que tinha guardado desde o ano 2000 e revelar o seu conteúdo. A história, partilhada pelo utilizador Fr Dylan Schrader na plataforma X (anteriormente Twitter), rapidamente se tornou viral, levando milhares de pessoas a embarcar numa viagem ao passado.

De acordo com Fr Dylan Schrader, a cápsula, inspirada na cápsula do tempo Crayola, foi originalmente pensada para ser enterrada, mas acabou por nunca o ser, acompanhando o autor ao longo da sua vida adulta. “Muitas vezes pensei em deitá-la fora ou abri-la, mas nunca o fiz. Até agora, 25 anos depois”, explicou.

Entre os objetos encontrados na cápsula destacam-se artigos que capturam o espírito do final dos anos 90: um folheto sobre o impacto do SIDA, publicidade ao Pokémon, uma tecla de Windows de um teclado antigo, um folheto devocional de Fé Viva que reflete o seu interesse inicial pelo cristianismo, um recibo do Walmart, informação sobre calculadoras TI e até discos que possivelmente contêm mensagens e música da época.

“Porque é que incluí o folheto sobre o SIDA? Honestamente, não tenho certeza. Provavelmente pensei que era algo oportuno”, comentou Fr Dylan Schrader, ao ser questionado sobre a seleção de objetos. A publicação ultrapassou um milhão de visualizações e gerou uma onda de comentários, com muitos utilizadores a partilharem memórias da mesma época.

Apesar de algumas críticas sobre os itens escolhidos, o autor defendeu as suas decisões, relembrando que era apenas uma criança com recursos limitados, a viver numa pequena localidade. “Isto foi o que consegui colocar na cápsula. Tudo é real”, afirmou.

A descoberta também oferece uma visão única sobre o contexto cultural do final do milénio, destacando temas como o impacto do SIDA, a ascensão de Pokémon e os primeiros passos da tecnologia moderna.

Fr Dylan Schrader prometeu aos seus seguidores que tentará recuperar o conteúdo dos discos e da fita encontrados na cápsula, mantendo viva a curiosidade em torno deste tesouro nostálgico. “É fascinante refletir sobre os objetos que escolhemos preservar e as histórias que eles contam sobre nós e sobre a nossa época”, concluiu.

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