Havas Media Group restringe alcance das campanhas dos clientes. A guerra é a principal razão

Com a escalada da guerra na Ucrânia, o Havas Media Group definiu, a nível internacional e incluindo Portugal, um conjunto de medidas que serão aplicadas no âmbito das campanhas dos anunciantes que representam. O objectivo? Proteger as marcas e garantir a sua segurança.

Estas medidas passam pela garantia de que os anúncios dos clientes do grupo não aparecerão em sites de desinformação e, assim, que não contribuem para o seu financiamento. Mesmo que os sites sejam credíveis, a empresa vai evitar que as marcas estejam em conteúdos relacionados com a invasão russa de território ucraniano.

«É uma iniciativa muito importante, que adoptamos também localmente, que não só protege as marcas, como eticamente exclui do investimento dos nossos clientes cerca de 100 sites e canais de YouTube que promovem a desinformação e propaganda, discurso de ódio e violência, dando um sinal claro de que as marcas não se associam e repudiam este tipo de comportamento de alguns media e sites», afirma, em comunicado, Miguel Serrão, Digital director do grupo Havas Media em Portugal.

As medidas implementadas através de Compra Programática, Google Ads e Facebook Ads consistem em:

    • Exclusão de todos os sites e canais de YouTube de desinformação das campanhas geridas pelo Havas Media Group;
    • Assegurar que o investimento de media vai prioritariamente para os publishers que apoiam o jornalismo de qualidade;
    • Mesmo em sites de qualidade, excluir, através um conjunto de keywords negativas, os anúncios das marcas em conteúdos relacionados com a guerra;
    • Monitorizar os esforços dos parceiros para abordar questões emergentes à medida que a situação evolui.
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