Havas escreve manifesto pela segurança das marcas

Foi um dos primeiros a cortar relações com a Google (através da Havas UK), pelo menos temporariamente. E, agora, divulgou um manifesto a favor da segurança das marcas num mundo de crescente automatização da compra de publicidade online. O Grupo Havas quer garantir que os clientes com os quais trabalha se sentem seguros e confortáveis com o investimento que fazem na divulgação das suas campanhas.

O manifesto inclui ainda as várias ferramentas de que o Grupo Havas dispõe para assegurar a segurança das marcas. Em todos os casos, o objectivo é melhorar o portefólio de media, a qualidade da campanha, a integridade dos dados e respeitar as sensibilidades e políticas e cada anunciante.

“Reconhecendo que não existe um sistema 100% seguro, caso ocorra uma má localização, as agências do Grupo Havas removerão a entrega ou troca do domínio, o mais rapidamente possível, por forma a minimizar outras oportunidades de má localização”, refere o manifesto.

Em Portugal, o Grupo Havas Media cumpre também com o memorando de entendimento assinado entre a Associação Portuguesa de Agências de Meios (APAME), Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), Associação dos Operadores de Comunicações Electrónicas (APRITEL) e as sociedades gestoras de direitos. O memorando pressupõe a colocação em blacklist de todos os sites que não paguem os respectivos direitos de autor, fazendo com que a Havas não compre publicidade nestas plataformas.

Blacklists, verificações realizadas por parceiros tecnológicos certificados, soluções baseadas em bloqueio de tags e utilização de URLs transparentes são algumas das ferramentas. O Grupo Havas dispõe ainda de uma rede privada de compra programática, a Affiperf Private Network, que conta já com 95% do inventário dos premium publishers portugueses.

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