Hábitos de consumo de media das mulheres
O facebook reúne a preferência de 83% das mulheres no que diz respeito a redes sociais usadas pelo menos uma vez por semana. Segue-se o youtube (58%), pinterest (41%), twitter (34%), instagram (33%), google plus (27%), linkedin (22%), snapchat (13%), tumblr (11%), Vine (8%) e Reddit (5%). Estes são dados de um estudo da empresa Meredith, conduzido pela Insights in Marketing, publicado na Adweek, e que revela os “canais de preferência, as preferências no digital e o tipo de conteúdo que provavelmente irão transmitir às suas amigas”. No fundo, dados que permitirão às empresas comunicarem de uma forma mais eficaz.
Desde a campanha “Real Beauty” da Dove que as mulheres têm vindo a ser o target de muitos anúncios, um interesse demonstrado cada vez mais por marcas como a Dove, a Pantene e a Always, ao associarem-se, igualmente, a revistas como Glamour, Hearst e Cosmopolitan.
O poder de compra das mulheres não se cinge a marcas femininas tradicionais, tanto que o CMO da empresa de venda e arrendamento de casas Trulia referiu, ao site Adweek, que, no ano passado, verificou-se que as mulheres têm uma influência de 96% na compra, levando a um investimento de 45 milhões de dólares numa campanha direcionada para elas.
Os dados deste estudo revelam que 74% das mulheres acedem à internet no portátil, 67% no smartphone, 57% no computador, 46% no tablet e 14% no e-reader.
A partilha social de conteúdo é mais provável que seja sobre “coisas divertidas” e “fotos e vídeos pessoais”, em detrimento de “novas histórias”, “recomendação de produto e serviço” e “recursos educacionais”.
No que refere ao consumo de media, a mulheres apontaram as principais razões para cada um. Recorrem à internet porque lhes permite pesquisar informação de acordo com a sua disponibilidade (80%), por lhes apresentar novas marcas/produtos a experimentar (69%) e por ser uma “boa fonte de aprendizagem” (81%). No caso da televisão, esta é considerada “relaxante” (65%), uma “boa escapatória” (62%) e permite que tenham tempo para si próprias (55%). Já a revista é do agrado das mulheres por fornecer informação detalhada (38%), por requerer a sua atenção total (36%) e por mantê-las informadas e actualizadas (32%).
Quando uma notícia é divulgada, as mulheres vão primeiro ver um site de notícias online (49%), à televisão (35%), às redes sociais (10%), recorrem aos amigos ou familiares (4%) e ao jornal (1%). Apesar de ter uma percentagem mínima, 5% das mulheres acredita mais nos jornais do que nos outros meios de comunicação.
O estudo foi feito com mais de 2 500 mulheres americanas com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos.