Há anúncios que vão longe demais e acabam banidos. Descubra quais

Costuma-se dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras e esse pode ser o caso em quase todos os anúncios do mundo publicitário. Porém, há algumas situações em que as campanhas podem correr mal ou até muito mal.

Seja pela interpretação que o público dá às histórias apresentadas, pelo teor pouco claro que os anúncios já têm à partida ou por outra qualquer razão, há trabalhos publicitários que acabaram por ser banidos na Europa e estes são alguns exemplos.

Soesman Foul-Language Institute

Em 1998, surgia na Holanda um anúncio do Soesman Foul-Language Institute, um instituto linguístico, que queria fazer aumentar as vendas dos seus manuais. A história tinha como protagonista uma família que, ao entrar no carro e ligar o rádio, demonstra gostar de ouvir uma música cuja letra é “I wanna fuck you in the ass”.

O anúncio termina com a pergunta “Quer aprender inglês?”. Esta analogia entre a incompreensão do verdadeiro significado da frase e a sugestão de que o instituto é uma boa forma de resolver o problema esteve no ar até 2001, quando foi retirado pela sua “rudeza”.

Pot Noodles

Pot Noodles, uma marca de noodles instantâneos, lançou uma campanha em 2002 intitulada “The Slag of All Snacks”. Se aparentemente nada parece estar errado até aqui, vale a pena saber que “slag” é um termo utilizado no Reino Unido para fazer referência a uma mulher promíscua.

O anúncio acompanhava então um homem, cuja mulher lhe fazia apenas sandes para o jantar. Desesperado por uma refeição diferente, o protagonista vai até um Bairro da Luz Vermelha onde encontra quem lhe dê o que precisa. Pot Noodles, está claro.

Alguns anos mais tarde, a marca voltou a apresentar uma aposta controversa, chamada “Horny for Noodle” onde mostrava homens com erecções, que na verdade não passavam de uma espécie de corneta que tocavam antes de comerem a massa instantânea. Embora a clara referência sexual, foi permitido que o anúncio continuasse a ser exibido.

Zazoo

Também uma campanha do produtor de preservativos Zazoo sofreu o mesmo destino das produções anteriores ao deixar a mensagem “Use preservativo” perante uma criança a fazer uma birra no supermercado.

IKEA

A IKEA é hoje uma referência no mundo da decoração de interiores, mas nem todos os seus anúncios foram um sucesso como comprova a campanha de 2001 “Tidy Up” ou “Arrume a Casa”, em português. Neste conjunto de vídeos que incentivava os consumidores a manter a casa organizada, um deles demonstra uma criança a brincar com… um vibrador. O anúncio foi banido na Suécia, gerando inúmeras reclamações.

Dacia

Por fim, a marca romena automóvel Dacia lançou em 2011 um anúncio onde um casal britânico compra um carro numa concecionária. Contudo, a conversa com o vendedor é cheia de insultos e referência a subornos. O comprador acaba por levar o carro, mas fica sem o relógio, a roupa e algum dinheiro, enquanto continua a ser insultado enquanto sai do concessionário no novo veículo.

A campanha foi banida no Reino Unido pela linguagem utilizada, assim como pela sua representação ofensiva da cultura romena.

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