Guia para ter sucesso nas redes sociais: da interactividade à linguagem
Atrair novos clientes, criar novas oportunidades de negócio e melhorar a notoriedade são alguns dos objectivos que levam as marcas a apostar nas redes sociais, mas será suficiente criar uma página e simplesmente existir? Tendo em conta, o número significativo de novas páginas a nascer todos os dias e a multiplicidade de plataformas à disposição dos consumidores, esta abordagem não será a melhor. É preciso definir uma estratégia, conhecer o público-alvo e perceber como chegar até ele.
Tudo isto implica investimento e recursos, nomeadamente tempo e criatividade. Segundo Rumble Romagnoli, fundador e CEO da Relevance, agência de marketing digital dedicada ao segmento de luxo, a aposta deve ir para conteúdos poderosos, ou seja, imagens, vídeos ou textos que tenham um grande impacto. Este impacto será medido consoante os objectivos de cada marca.
«O mais importante é que o conteúdo fale para e crie uma ligação com o público-alvo, tanto que sinta a necessidade de comentar, guardar e partilhar a publicação», explica o responsável num artigo publicado no The Drum. Como garantir conteúdos deste tipo? Rumble Romagnoli deixa 12 dicas:
1 – Contar uma história, com princípio, meio e fim;
2 – Ser autêntico, falar sobre pessoas reais e usar apenas citações reais;
3 – Ser original, mostrar os bastidores e salientar a proposta de valor distintiva da marca;
4 – Ser criativo, tanto no conteúdo como na abordagem;
5 – Criar impacto através do humor, surpresa e outras emoções, mas também através da ligação pessoal do leitor com a marca;
6 – Fazer com que seja partilhável (seja por ser cool, com estilo, exclusivo ou divertido);
7 – Ser útil, informativo e oportuno;
8 – Criar conteúdo de alta qualidade. Mantê-lo conciso;
9 – Ser interactivo. Usar sondagens, fazer perguntas e interagir com a comunidade;
10 – Ser acessível. Garantir que tudo é perceptível através de legendas nos vídeos, por exemplo;
11 – Publicar com frequência, seja uma vez por semana ou uma vez por dia. Perceber quais os dias e horas que funcionam melhor para cada marca;
12 – Publicar “em directo”, através de stories, reacções imediatas ou comentários no momento via Twitter, entre outros.
Rumble Romagnoli lembra ainda que as imagens e vídeos devem ser originais e cativantes, em vez de genéricos e vindos directamente de um banco de acesso público. Além disso, a linguagem deve ser adaptada à audiência: não é igual falar para a Geração Z ou para os Boomers. Nesse sentido, poderá ser útil ter alguém da geração do público-alvo na equipa para validar os conteúdos antes de serem publicados.