Grupo Inapa: Reforço da relação com o ecossistema
O ESG é um pilar essencial na cultura do Grupo Inapa e, nesse sentido, foram várias as acções que se tornaram prioridade na estratégia da organização nos últimos anos. Assim, e no que respeita ao pilar ambiental, os resultados são mais do que positivos, de acordo com Inês Louro, CFO e membro do Conselho de Administração do Grupo Inapa com o pelouro da Sustentabilidade: «Desde 2019, superámos uma parte substancial das metas a que nos propusemos, por exemplo, reduzimos a produção anual de resíduos em 22% e aumentámos a quota de energia renovável em 12 p.p., ou seja, para 20%.» Já no pelouro social, o grupo reduziu «em 12% a taxa de incidência de acidentes de trabalho, aumentando, nos últimos anos, o número de horas de formação dos colaboradores», adianta a mesma responsável.
Nas bases desta evolução, Inês Louro refere a importância de um conjunto de factores: «Consolidação de procedimentos, investimento em infra-estruturas, crescente preparação dos colaboradores e reforço da relação com o ecossistema», acrescentando que, nos últimos anos, «foram implementadas estruturas de governança para a sustentabilidade, reforçados processos e modelos de reporting, nomeadamente de monitorização de fornecedores». Destaca, ainda, os programas de formação da equipa, composta por mais de 1500 colaboradores, distribuídos por sete países, os apoios a iniciativas comunitárias e ainda o uso responsável de recursos naturais como a água.
Face ao progresso observado nos últimos anos, em 2023 o grupo reforçou a abrangência e contributo para a Agenda das Nações Unidas. Foram definidas novas metas para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2024, abrangendo oito áreas prioritárias face a cinco em 2019-2022.
Para o futuro, o foco do Grupo Inapa aponta para a necessidade de gerar um impacto positivo cada vez maior no ecossistema da empresa. Depois do balanço da performance anual, a abordagem do grupo será aprofundada, considerando, «por um lado, um sentido de urgência ainda mais acentuado e, por outro, numa lógica de long term value, um horizonte temporal mais alargado, de forma a que possamos cada vez mais contribuir para a nossa missão: melhorar o mundo», conclui Inês Louro.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Sustentabilidade e Responsabilidade Social”, publicado na edição de Dezembro (n.º 329) da Marketeer.