Grupo DIA: Responder aos apelos
Desde o início da pandemia de Covid-19, a principal preocupação do Grupo DIA foi assegurar a correcta protecção dos colaboradores, recorrendo a teletrabalho nas funções em que era possível, e assegurando todo o equipamento de segurança e higiene para os que estiveram na linha da frente. Houve ainda que garantir que as lojas eram abastecidas e que o Grupo DIA cumpria a missão que lhe tinha sido confiada de continuar a alimentar as famílias portuguesas.
Todos os colaboradores das lojas Minipreço e Clarel têm um protocolo de segurança e higiene definido desde o início da pandemia, que inclui inúmeros procedimentos, todos os dias, para garantir a sua adequada protecção bem como a dos clientes que visitam as lojas. A todos foi disponibilizado equipamento de protecção que inclui viseiras, luvas, álcool-gel e, no âmbito da recente parceria com as Portuguese Mask, disponibiliza máscaras em algodão que garantem maior conforto e respirabilidade, ao mesmo tempo que ajudam a revitalizar a indústria têxtil nacional tão fortemente impactada por esta pandemia.
«Em termos genéricos, a resposta que demos aos desafios que a Covid-19 nos colocou foi potenciada por medidas que já estavam a ser implementadas antes do surgimento da pandemia e que incluíam uma reorganização de toda a cadeia de fornecimento, logística, operação e sortido em loja. Eram mudanças estruturais que faziam parte do plano de transformação em curso na DIA como nova oferta de valor para todas as lojas e que estão a ser muito bem acolhidas pelos clientes», assegura Ricardo Torres Assunção, director de Comunicação e Publicidade da DIA Portugal.
Mini Gestos Solidários
O Movimento Mini Gestos Solidários é um apelo a todos os portugueses para realizarem pequenas acções que podem fazer a diferença e partilhá-las no perfil Instagram #minigestossolidarios. Um perfil, de resto, que foi criado com o intuito de ser a plataforma agregadora destes gestos onde todos se podem inspirar e partilhar as acções, por mais simples que sejam, mas que contribuam decisivamente para mudar e facilitar o dia-a-dia de quem lhes é mais próximo.
«O que pretendemos é que os Mini Gestos sejam um projecto de continuidade e uma plataforma onde possamos comunicar os valores que defendemos enquanto insígnia de proximidade e que inspire à adopção de melhores práticas. Temos essa responsabilidade enquanto líderes nesse segmento e queremos ser fonte de inspiração para que todos juntos possamos encontrar as respostas adequadas para os desafios que temos», comenta.
O responsável explica que quiseram fazer uma escolha criteriosa de influenciadores e personalidades de relevo e alcance público para alavancar o movimento. «Sendo os Mini Gestos uma fonte de inspiração para que todos contribuam e possam fazer a diferença nas comunidades onde se relacionam, os contributos da actriz e apresentadora Carolina Loureiro, da empresária e designer Liliana Filipa, da youtuber Angie Costa, da modelo e actriz Liliana Santos e do actor Pedro Lima, que divulgaram o movimento e convidaram os seus seguidores a seleccionarem instituições que pudéssemos apoiar, tem sido fundamental para garantir visibilidade, imediatismos e alcance nacional à inciativa.»
Desde o início da pandemia que a DIA Portugal procurou, também, ter uma intervenção social, junto das famílias que serve. Na verdade, sublinha Ricardo Torres Assunção, a pandemia tem colocado desafios intensos e muitos estão relacionados com o apoio às populações. Se, por um lado, a empresa está a fazer a sua parte, reorganizando a estrutura em toda a cadeia, por outro, está a apoiar instituições de relevo a nível local e nacional. «De norte a sul do País, do interior ao litoral, estamos a responder aos apelos que nos são lançados e que estamos a partilhar na plataforma #minigestossolidarios no Instagram. Lançámos também um desafio interno a todos os colaboradores para seleccionarem instituições de relevo em todo o País, para chegarmos onde é mais necessário», explana.
Há mais de 10 anos que o Grupo DIA tem uma parceria com o Banco Alimentar. E nesta fase teve oportunidade de apoiar o esforço que têm feito para mitigar os efeitos adversos da pandemia. Mas, sublinha, «para além da doação de alimentos, os nossos colaboradores têm incentivado os nossos clientes a adquirirem vales de apoio ao Banco Alimentar que vendemos nas lojas Minipreço e Clarel».
O responsável sublinha que a DIA Portugal será sempre parte da solução para mitigar os sérios problemas que atingem franjas crescentes da população, seja através de doação de alimentos, bens de primeira necessidade, higiene ou segurança. «Estamos a responder a todos os apelos dentro das nossas possibilidades e recursos.»
E a campanha “Ajudar um amigo” é disso mais um exemplo. Trata-se de uma campanha com o objectivo de reforçar temporariamente as equipas de loja e centros de distribuição da DIA em Portugal, com trabalhadores da restauração, turismo ou hotelaria. Nesse sentido, pediram a todos os colaboradores que referissem amigos ou familiares que tivessem interesse em trabalhar de forma provisória na DIA, bastando para isso enviar o CV para o endereço de email: recrutamento.pt@diagroup.com.
Mas quiseram amplificar a acção, colocando cartazes em lojas para que os clientes pudessem, também eles, identificar familiares ou amigos que necessitassem de apoio e estivessem em condições de trabalhar nas lojas ou centros de distribuição. Todos os casos são avaliados em função das necessidades identificadas em cada ponto do País onde a DIA Portugal tem presença.
Por outro lado, o Minipreço tem apostado em promoções para permitir o acesso a preços reduzidos a bens de primeira necessidade. Além disso, tem lançado dinâmicas promocionais de apoio à produção nacional, como forma de contribuir para a retoma do sector. O Minipreço arrancou ainda com uma parceria com a Glovo, que permitiu reforçar o compromisso com os clientes, agilizando entregas em casa. «Iremos continuar a procurar adoptar as melhores ferramentas em tempo recorde para dar as respostas adequadas aos nossos clientes para que continuem a poder contar sempre connosco», assegura Ricardo Torres Assunção.
Na linha da frente
A responsabilidade social é um dos pilares fundamentais da actuação do Minipreço em Portugal e, nesta fase tão complexa, «quisemos estar na linha da frente no apoio às populações mais carenciadas», sublinha o mesmo responsável. «Temos plena noção da importância do nosso apoio e os programas que temos em curso pretendem, numa primeira fase, assegurar o fornecimento de bens essenciais à população e, numa segunda fase, apoiar a retoma da actividade económica em sectores fundamentais para Portugal como a agricultura e a indústria.»
E se é certo que, nesta fase, o apoio que estão a dar ganha uma maior relevância e importância, também o é que, desde sempre, o Minipreço tem sabido actuar com responsabilidade e espírito de missão sempre que se identifica com uma causa que respeite os seus pilares de intervenção.
Aliás, ainda no mês de Março, o Minipreço, juntamente com outras cadeias e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, assegurava aos portugueses que estavam a trabalhar com a produção nacional, indústria e Governo para que a operação de alimentar Portugal decorresse com a agilidade necessária. A verdade é que o retalho alimentar esteve na linha da frente no combate a esta pandemia e foi um sector estratégico de interesse nacional. «Por um lado, manteve as populações abastecidas, sem ruturas de stock, garantindo alimentos para todos e bens de primeira necessidade de limpeza e higiene; por outro lado, no apoio às populações mais desfavorecidas com doação de dezenas de toneladas de alimentos em todo o território contribuindo para aliviar os enormes constrangimentos desta pandemia em populações muito vulneráveis», sublinha o director de Comunicação. O responsável lembra que esta pandemia colocou no retalho uma enorme pressão e responsabilidade, e a resposta dada «teve ganhos inequívocos de gratidão em toda a tipologia de clientes».
Passada esta fase, o sector está a adaptar-se a um novo perfil de consumo que ainda vai perdurar e, provavelmente, moldar as tendências no futuro próximo. O distanciamento social ainda vai permanecer como uma realidade, bem como o teletrabalho, obrigando a que muitas refeições sejam feitas em casa, o que contribui para que o retalho alimentar seja a principal alternativa para as necessidades de consumo das famílias portuguesas.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Marketing de Responsabilidade Social”, publicado na edição de Junho (n.º 287) da Marketeer.