GfK “repudia tentativa de descredibilizar” audiências de TV

Uma notícia publicada ontem no jornal Tal & Qual, e entretanto difundida através de outros meios de comunicação social, indicava que existiria uma investigação por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR) relativamente a uma alegada deturpação na medição das audiências de TV. A GfK reage hoje, dizendo que “repudia, em absoluto, a tentativa de, infundadamente, descredibilizar o sistema de medição de audiências televisivas”.

A notícia em questão sugeria que a alegada deturpação tinha como propósito favorecer a SIC em detrimento da TVI. Perante a possibilidade levantada, a GfK – responsável pela medição das audiências – garante não ter recebido qualquer confirmação formal sobre a suposta investigação.

“A metodologia e a forma como a GfK conduz a medição de media, quer para a CAEM, quer para quaisquer outros clientes, obedece a critérios de total rigor e estão de acordo com os procedimentos de controle de qualidade para serviços de medição de audiências, com as regras estabelecidas dos estudos de mercado e com as directrizes das associações de pesquisa de mercado e sociais, nomeadamente os padrões da ESOMAR e as diretrizes do GGTAM”, esclarece a empresa em comunicado.

Na mesma nota enviada às redacções, a GfK sublinha ainda que, “se a investigação assim o exigir envidará todos os esforços para repor a verdade, reiterando que cumpre e sempre cumpriu com total rigor e ética os serviços de medição de audiências televisivas”.

A SIC também já reagiu à notícia do Tal & Qual, frisando que tanto o canal como o Grupo Impresa “não estão a par de qualquer investigação nem foram contactados pelas autoridades sobre este assunto”.

A SIC aproveita ainda para dizer que a informação “é absolutamente falsa, de má-fé e lesiva” e que o resto do mercado, “excepto, aparentemente, a TVI”, confia no sistema de medição em vigor. “Algo que acontecia mesmo durante os anos em que a SIC não foi líder de audiências”.

Perante este cenário, a SIC e o Grupo Impresa “reservam-se no direito de recorrer aos meios legais ao seu dispor para defender a sua reputação”.

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