GfK repudia buscas da PJ. Medição de audiências “obedece a critérios de total rigor”
A GfK já reagiu às buscas realizadas pela PJ durante o dia de ontem nas suas instalações. A empresa responsável pela mediação de audiências de TV em Portugal garante estar a cooperar de forma transparente, mas deixa claro que “repudia e lamenta a tentativa, infundada e injusta, de descredibilização do sistema de medição de audiências televisivas, cujo propósito será certamente apurado”.
Em comunicado enviado às redacções, a GfK indica que denúncias semelhantes já tinham sido repudiadas em Junho do ano passado e que a metodologia utilizada para medição de media “obedece a critérios de total rigor”, em conformidade com os procedimentos de controle de qualidade e de acordo com as regras estabelecidas para este tipo de acitividade.
A GfK garante obedecer aos padrões da ESOMAR (Global Association for the data analytics, research and insights industry) e às directrizes do GGTAM (Global Guidelines for Television Audience Measurement), bem como às normas e práticas em vigor definidas pela CAEM.
“A conduta da GfK respeita escrupulosamente as obrigações contratuais convencionadas com a CAEM e respectivas especificações”, adianta ainda a empresa, sublinhando que desempenha a sua actividade “sem qualquer interesse conflituante com o negócio de media em Portugal, sendo merecedora de toda a confiança que lhe tem sido concedida”.
Recorde-se que a notícia sobre as buscas foi avançada durante a manhã de terça-feira pelo Correio da Manhã. Em causa estariam suspeitas de adulteração dos resultados das audiências, com consequências directas no mercado publicitário.