Geração Z: o que sabemos sobre ela?

Nascidos depois do novo milénio, a Geração Z é livre em termos de género, híper stressada, preocupada com o tema política, conectada mas solitária. Em traços gerais, é desta forma que se pode descrever a geração que sucede os Millennials, de acordo com dados reportados pelo The Guardian.

Face às restantes gerações, as pessoas desta geração são as que mais ligação tem à Internet, desde o momento em que nasceram. No Reino Unido, os jovens entre os cinco e os 16 passam, em média, três horas diárias online, sendo a conectividade a palavra que guia as suas vidas – das relações às notícias, entretenimento e compras.

A Geração Z também tem uma percepção mais fluída em relação à sexualidade e género: 63% dos adolescentes com 16 e 17 anos considera ser totalmente heterossexual (vs 78% dos adultos). Outra das principais diferenças é visível no número de casos de crianças ou jovens com problemas de saúde mental: baixa auto-estima, ansiedade, depressão e auto-mutilação são os mais comuns. E aqui também a conectividade tem um papel a desempenhar, dado que as fotos partilhadas nas redes sociais são, geralmente, de felicidade, mostrando festas para as quais não foram convidados, por exemplo.

Quanto à preocupação com a política, apesar de ainda não poder ser medida através da afluência às urnas, é visível nas perguntas e dúvidas sobre temas como o terrorismo, eleições norte-americanas e Brexit.

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