Fragmentação pauta consumo de informação em Portugal

A multiplicidade de meios disponíveis para o consumo de informação está a marcar o panorama português, onde a Internet já está em vantagem em relação às opções impressas. O estudo “International Media Landscape Report”, realizado pela Canela PR revela que, apesar de jornais como o Correio da Manhã ainda registarem uma tiragem acima das 100 mil unidades, a Internet já é o maior meio de consumo dos portugueses no que toca à informação.

O mesmo estudo indica que contribui para este cenário o facto de cerca de 60% dos telemóveis dos portugueses serem smartphones e de apenas 26% da população não ter Internet em casa. Além de portais que agregam a informação, como o Sapo, há que ter em conta também as redes sociais que são já utilizadas pelos portugueses em larga escala para aceder a conteúdos noticiosos: o Facebook surge em primeiro lugar, seguido pelo Google+, YouTube, LinkedIn e Twitter.

Em termos de penetração, a Internet atinge os 65% no que respeita ao número de utilizadores diários, mas não ocupa a primeira posição no ranking. São as revistas que têm uma maior taxa de penetração – 80,1% – tendo em conta os leitores por período de publicação. Os jornais e a rádio registam taxas de penetração de 62,4% e 50%, respectivamente.

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