Farmacêuticas: combater a ditadura do preço

Com a crise, as farmácias passaram a organizar-se em grupos de compras e ganharam poder negocial. Para as empresas farmacêuticas, isto tem-se traduzido num esmagamento das margens, com consequências sobre a rentabilidade. O tema foi a discussão no mais recente pequeno-almoço debate do sector farmacêutico.

Texto de Daniel Almeida

Fotos de Paulo Alexandrino

Na indústria farmacêutica, tal como acontece em vários outros sectores, a distribuição assume um papel fundamental, neste caso para que os doentes tenham acesso aos medicamentos. Contudo, nos últimos anos, o sector tem enfrentado alguns problemas a este nível, a começar pela crise que se instalou nas farmácias.

Cristina Simões (Noreva), Patrícia Gouveia (Janssen), Rui Rijo Ferreira (Jaba Recordati) e Sónia Ratinho (Laboratórios Azevedo) foram os responsáveis que se sentaram à volta da mesa, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa, para debater os principais desafios que o sector enfrenta. Para os responsáveis, urge repensar o modelo de distribuição e restaurar a relação entre as empresas farmacêuticas e as farmácias ou grupos de farmácias, sob pena de «entrarmos num braço-de-ferro, onde alguém vai perder».

Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Fevereiro de 2020 da revista Marketeer.

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