Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado: Focados no cliente

Em 2003, Nuno Diogo inaugurava a Fábrica de Óculos do Cacém, depois do seu primeiro emprego no oculista Casa Eduardo Salgado, mais conhecido como Casa Londres, onde trabalhou como ajudante de técnico de óptica ocular. Evoluiu, depois, para técnico de óptica ocular e, posteriormente, para óptico-optometrista. Catorze anos depois, o profissional de óptica abriu a sua segunda fábrica, no Chiado.

Hoje, e após duas décadas de presença no mercado nacional, Nuno Diogo não podia estar mais orgulhoso do caminho percorrido até aqui: «É um balanço positivo, com um crescimento sustentado, um percurso feito com muito trabalho e a dedicação de uma grande equipa de profissionais, que resultou na marca que somos hoje, sempre focada no cliente.»

Apostando na acessibilidade dos seus produtos e na rapidez de produção, a Fábrica de Óculos – Fabrioptica, mais conhecida como Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado, acabou por transformar o mercado das ópticas em Portugal. Para Nuno Diogo, tal deveu-se a factores específicos, resultantes da missão da marca e que ainda hoje continua a cativar os seus clientes. «Revolucionámos o mercado da óptica em Portugal, sobretudo porque conseguimos aliar a enorme qualidade dos nossos serviços e produtos a um preço justo! Fomos pioneiros na democratização da venda de um bem tão essencial como são os óculos», sublinha. O mesmo responsável vai ainda mais longe, sabendo que o seu negócio teve um impacto forte numa área tão importante da vida dos consumidores: «Temos orgulho em dizer que, graças à Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado, a aquisição de óculos é, hoje em dia, mais acessível a todos os portugueses.»

Mas será que os consumidores privilegiam apenas o preço? Na verdade, Nuno Diogo acredita que a Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado oferece outros benefícios, muito reconhecidos hoje em dia. «Neste mercado, o consumidor valoriza muito o profissionalismo e formação dos especialistas, a qualidade dos serviços prestados a nível dos cuidados e da prevenção da saúde ocular, bem como a qualidade do produto final», defende. Na verdade, e num mundo cada vez mais acelerado, em que o tempo não parece chegar para tudo, existe outro ponto que se destaca na sua marca: «Porque vivemos numa sociedade em que “tempo é dinheiro”, os clientes valorizam cada vez mais o facto de conseguimos ter os seus óculos prontos em 20 minutos», acrescenta o mesmo profissional.

ESTRATÉGIA DE MARKETING

Num mercado saturado como o das ópticas, a Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado sabe que a satisfação dos clientes é uma prioridade, pois são esses os principais factores para uma boa publicidade. No entanto, Nuno Diogo reconhece que uma estratégia de marketing bem definida pode contribuir para fazer a diferença. «A nossa estratégia de marketing passa, fundamentalmente, pela comunicação dos nossos serviços e produtos, através de anúncios publicitários em televisão e redes sociais. Mas também apostamos na divulgação das nossas lojas através de outdoors e parcerias, nomeadamente com a imprensa.»

Além destes canais, a Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado aposta, igualmente, na associação da marca a figuras públicas, para uma maior visibilidade. Manuel Luís Goucha tem sido um elemento fundamental nesta estratégia: «Acreditamos que a associação a uma figura pública com grande prestígio na nossa sociedade, de um rosto que tem conseguido manter-se associado ao sucesso, como é o caso do apresentador Manuel Luís Goucha, é uma mais-valia na nossa estratégia de marketing e comunicação.» Manuel Luís Goucha é uma personalidade da televisão muito acarinhada pelos portugueses, mas é também uma figura que representa credibilidade, profissionalismo, pela sua empatia para com o público e pelo grande reconhecimento através do seu trabalho. Para Nuno Diogo, estes valores coadunam-se na perfeição com os da empresa e servem o propósito da marca e da mensagem que pretendem levar aos seus clientes.

Mas existem outros factores que contribuem, em grande escala, para a imagem de sucesso da Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado junto dos consumidores. É o caso das 150 consultas de optometria grátis, disponibilizadas diariamente, ao longo de todo o ano, ou dos 300 óculos que são produzidos todos os dias na Fábrica. «A oficina aberta ao público foi um grande investimento e aposta da Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado, porque consideramos que o cliente valoriza poder acompanhar a execução dos seus óculos. Dessa forma, consegue ver in loco o rigor com que eles são executados, além de ficarem prontos em menos de 20 minutos e de darmos resposta imediata no serviço pós-venda», esclarece Nuno Diogo.

Para comunicar todas estas valências ao público, a marca opta por fazê-lo, sobretudo, através das redes sociais e de anúncios televisivos, mas existe um meio que fará sempre a diferença: word of mouth.

O PODER DO DIGITAL

A pandemia veio acelerar o processo de transformação digital das empresas. Nesse sentido, quem ainda não estava inserido no ecossistema digital teve que se adaptar apressadamente e nem todos conseguiram fazê-lo atempadamente ou da melhor forma. No caso da Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado isso não foi um obstáculo: «Nós já lá estávamos. Estamos, desde o primeiro momento, presentes nas redes sociais e há muito tempo que temos a loja online disponível», avança Nuno Diogo, ressalvando que vivemos na era digital e que a marca fez questão de acompanhar a evolução dos tempos para poderem chegar a cada vez mais clientes. Isto porque, apesar de todas as tendências de mercado definirem novos caminhos, o foco da marca continua a ser «as pessoas e desta relação com elas, percebemos as suas necessidades e apresentamos as nossas soluções», partilha.

Se é desafiante? Nuno Diogo afirma prontamente que sim, uma vez que «esta área vive de desafios, da inclusão da criatividade nas iniciativas e campanhas, e por isso temos que estar sempre atentos».

Nesse sentido, a aposta da marca é muito forte no digital, sabendo, no entanto, que a comunicação das redes atinge um público diferente daquele que vê televisão. «Não é por acaso que estamos no 3.° lugar do ranking das redes sociais», defende o profissional, não desvalorizando os anúncios na televisão, que «continuam a ser uma grande aposta, porque queremos comunicar com o público do zero aos cem anos».

FUTURO MAIS SUSTENTÁVEL

Desde sempre, a Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado tem preocupações sociais e ambientais. No campo social, a marca tem vários protocolos e parcerias com hospitais, igrejas e paróquias firmados, de forma a garantir que os óculos chegam a todos aqueles que necessitam e que estão em condições financeiras mais desfavoráveis.

Além da preocupação social, outra das prioridades é pensar numa política e estratégia que contemple medidas sustentáveis rumo a um planeta mais verde. «No campo ambiental queremos que a nossa empresa seja o mais sustentável possível. Para isso, temos máquinas de corte de lentes a seco, para não gastar água, e a troca dos filtros é feita com bastante regularidade para que os equipamentos sejam mais eficientes », refere o fundador, adiantando que uma das prioridades é realmente contribuir para um futuro mais sustentável.

A política social da empresa passa igualmente por uma proximidade para com os seus clientes e, nesse contexto, Nuno Diogo garante que, apesar de terem sentido os efeitos da inflação e a retracção do mercado, não deixaram de estar ao lado dos consumidores. «Queremos estar ao lado dos nossos clientes nestas alturas mais difíceis, por isso, os nossos preços não sofreram qualquer tipo de aumento desde a nossa abertura há vinte anos», partilha o mesmo.

Para 2023, os objectivos da Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado passam por consolidar cada vez mais a marca no mercado e, para isso, «continuaremos a investir na formação dos nossos colaboradores, em inovação e tecnologia, para que continuemos a oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes», conclui Nuno Diogo.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Marketing das Ópticas”, publicado na edição de Junho (n.º 323) da Marketeer.

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