Exposição “Design Sucks” chega a Lisboa

designacao_2O Flúor Studio e a ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril uniram-se para lançar o projecto “Design Sucks” que, sob o tema “No Borders”, pretende reafirmar a inexistência de fronteiras e territórios definidos para a actuação do design. A exposição surge enquadrada na Bienal EXD’13 e decorre entre 14 de Novembro e 14 de Dezembro no Museu Nacional do Desporto, no Palácio Foz, em Lisboa.

A exposição centra-se no conceito de Food Design, que “alia culinária e design sob o mesmo território e que demonstra claramente que o acto de comer é muito mais do que satisfazer as necessidades fisiológicas do ser humano”, explica a organização em nota de imprensa. “Procuramos transmitir ao consumidor informação, através da forma, da cor e do sabor, como funciona do ponto de vista fisiológico o nosso gosto”, acrescenta.

Desta forma, a exposição no Museu Nacional do Desporto será composta por chupa-chupas feitos com formas tipográficas. Com o intuito de perceber como é que a forma influencia o sabor do alimento, os chupa-chupas fabricados terão sabores básicos, como ácido, salgado, amargo e umami, além do doce. “A escolha da tipografia não é aleatória, mas intencional do ponto de vista formal e cromático para que inicie num primeiro instante a experiência sensorial que se quer transmitir, com a visão, a ser o sentido de eleição num primeiro momento”, explica a organização. “Posteriormente, deixamos para os outros sentidos, saborear, cheirar, ouvir e sentir. A história que este lhe vai contar, cabe ao espectador entendê-la e auxiliar-se dos cinco sentidos para perceber qual o sentido deste projecto que, como o próprio nome indica, pode até frustar o espectador – ‘it sucks’”, continua. A palavra “suck” (“chupar”) é ainda uma alusão ao objecto da exposição, o chupa-chupa.

Este é, pois, um projecto que “procura explorar novos territórios e que derruba as fronteiras que afinal parecem não existir para designers e chef’s que procuram novos modos de trabalhar e parcerias criativas”, conclui a organização.

Artigos relacionados