Exportação de conservas cresceu 16%
Em 2013 foram exportadas 50 mil toneladas de conservas, num total de 206 milhões de euros, o que se traduziu num crescimento de 16,3% face a 2012.
Deste valor, destaque para a sardinha, tendo sido exportadas cerca de 18 mil toneladas deste peixe num aumento de quase 10% face ao ano anterior, com o valor a subir para 84 milhões de euros (mais 18,3% do que em 2012), de acordo com estatísticas oficiais da Datapescas.
Para Castro e Melo, secretário-geral da Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP), estes resultados positivos não surpreendem, dado que as conservas sempre tiveram uma forte tendência para a exportação. «Provavelmente, não sofreu os efeitos que outros sectores sofreram porque é uma indústria que esteve desde sempre muito voltada para a exportação. A indústria de conserva portuguesa viveu sempre muito, e continua a viver, dos mercados internacionais. Exporta-se para mais de 70 países, já há muito tempo», revela Castro e Melo.
Depois da sardinha, o atum, com dez mil toneladas vendidas em 2013, é o segundo peixe mais exportado, com um valor de 56 milhões de euros. Seguem-se as conservas de sarda e cavala, das quais se exportaram pouco mais de oito mil toneladas, correspondentes a 37 milhões de euros.