Estudo revela que LEGO pode ser um investimento mais valioso do que ouro

Economistas da Higher School of Economics (HSE), na Rússia, analisaram os preços de 2.322 sets de LEGO ainda por abrir, lançados entre 1987 e 2015, e concluíram que este pode ser um investimento melhor do que ouro, obras de arte, vinho ou acções, por exemplo. O estudo, que deverá ser publicado na edição de Janeiro de 2022 da revista Research in International Business and Finance, mostra qual o caminho que os coleccionadores devem seguir se o objectivo for maximizar o lucro.

Para aumentar o valor da colecção, a aposta deve ir para sets de LEGO bem conservados, tal e qual como se tivessem acabado de sair da loja. Além disso, também as edições limitadas, ou que já não se encontrem à venda, têm um valor superior.

De acordo com o estudo, o valor de artigos deste género aumenta, pelo menos, 11% por ano, ou seja, acima da média verificada junto de alguns dos tipos de investimento mais populares (e tradicionais).

Café Corner e Taj Mahal estão entre os sets de LEGO mais valiosos, a par de edições dedicadas à saga “Star Wars” (Millennium Falcon, Death Star II e Imperial Star Destroyer). Também edições especiais referentes a séries como “Friends” ou “Seinfeld” (na imagem em cima) poderão vir a tonar-se investimentos rentáveis, embora seja necessário esperar alguns anos por se tratarem, ainda, de sets recentes.

Além de factores como disponibilidade ou raridade, há ainda outro elemento que pode influenciar o valor dos produtos desenvolvidos pela LEGO: a nostalgia. A mesma análise mostra que os consumidores estão disponíveis a pagar por um pedaço de memória e por uma viagem ao passado.

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