Estudo: MdD estimulam competitividade do mercado alimentar
As marcas da distribuição (MdD) trazem um estímulo e valor acrescido à I&D, marketing e design, tanto ano nível do retalho como da indústria, através de uma maior concorrência. Valência que se aplica também à criação de emprego, com a aposta em novas áreas que detinham outrora pouca expressão na distribuição moderna. A conclusão é de um estudo publicado pela Comissão Europeia sobre o impacto das MdD na competitividade do retalho alimentar. O relatório demonstra ainda que as MdD complementam a oferta das marcas de fabricante (MdF), uma vez que preenchem lacunas do mercado ou são pioneiras em novas categorias, introduzindo novos sabores, packaging e produtos premium. A publicação, que dissipa as acusações de que estes produtos desequilibram as relações de mercado entre fornecedores e distribuidores, confirma que a viabilidade da indústria alimentar não está em causa e que a sua rentabilidade não sofreu com a concorrência das marcas da distribuição.
A investigação conclui ainda que o facto de algumas MdD não terem a indicação do nome do fabricante não representa perda de valor para os fabricantes, advogando que uma legislação neste sentido poderia até ser penalizadora para empresas que produzem em simultâneo para a distribuição, com especial destaque para as PME, que beneficiam de encomendas em grandes quantidades da distribuição, o que lhes permite optimizar a sua capacidade de produção, os respectivos custos e a sua produtividade.