Estas marcas podem desaparecer em 2015

blackberry--644x362_rsO que têm em comum a Blackberry, a Time Warner Cable, a companhia aérea Alaska Airlines ou a empresas de jogos na internet Zynga? Todas elas podem desaparecer até ao final do próximo ano, caso as previsões do blogue 24/7 Wall Street se confirmem.

Todos os anos, o blogue publica uma lista das 10 marcas americanas que, de acordo com as suas previsões, não sobreviverão até ao final do ano seguinte. E as razões até podem nem ser as piores. “A lista deste ano reflecte o facto das fusões e aquisições estarem em níveis sem precedentes. Enquanto algumas das companhias na lista podem desparecer porque continuam no fundo da sua indústria devido aos seus fracos produtos e capacidade de gestão, muitas outras podem desaparecer porque têm tido um desempenho muito bom”, justifica o 24/7 Wall Street.

A título de exemplo, se a Time Warner Cable, a segunda maior empresa de televisão por cabo dos Estados Unidos da América, irá desaparecer porque está em processo de fusão com a Comcast, já a Blackberry “continua a estar em maus lençóis depois de ter sido extremamente bem sucedida durante muitos anos”, explica o blogue.

Já a companhia de jogos Zynga ficou célebre pela criação do FarmVille no Facebook, mas o esfriar das boas relações com a rede social de Mark Zuckerberg, bem como a ascensão de outras companhias, como a King Digital, criadora do Candy Crush, podem ditar o fim da empresa, segundo o 24/7 Wall Street. “A Zynga esteve bem posicionada enquanto foi capaz de potenciar o FarmVille junto dos utilizadores do Facebook. Mas ainda não conseguiu lançar um novo hit, tem-se movido muito lentamente nas plataformas móveis e tem perdido alguns dos seus privilégios” com o Facebook, sublinha o blogue.

Da lista fazem ainda parte as marcas de roupa Aeropostale e Lululemon, a empresa de serviços de impressão de fotos online Shutterfly, a marca de chocolates Russell Stover, a empresa do ramo alimentar Hillshire Brands e a operadora de telecomunicações DirectTV.

Das 49 marcas já colocadas na “lista negra” do 24/7 Wall Street, 24 acabaram efectivamente por desaparecer, como é o caso da Leap Wireless e da Research in Motion (que no ano seguinte deu lugar à Blackberry), enquanto outras, como a Volvo ou a Olympus, sobreviveram mas continuam com um fraco desempenho.

 

 

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