Estas 3 tendências vão marcar o sector do retalho em 2022
Com o início de um novo ano surgem sempre tendências, planos, objectivos e análises. Está na altura de olhar para trás, perceber aquilo que se pode aproveitar para o novo capítulo que agora se inicia e antecipar mudanças. O sector do retalho não escapa a este balanço, especialmente tendo em conta as alterações profundas pelas quais passou ao longo de 2021.
Para 2022, a plataforma de pagamentos Ayden aponta três grandes tendências que deverão moldar o futuro deste sector, com o comércio unificado a surgir como líder destacado. Conheça as áreas a que é preciso estar atento este ano:
Comércio unificado – experiências multicanal para um maior benefício
De acordo com a Ayden, os retalhistas procuram revitalizar e expandir ainda mais os limites do seu negócio, ao mesmo tempo que reduzem os custos. Neste sentido, a experiência de pagamento e compra afigura-se essencial para assegurar a conversão nos negócios – especialmente num mundo em que a pandemia levou o omnicanal a ganhar importância.
Durante o ano de 2021, as empresas adaptaram-se a uma nova forma de se envolverem na digitalização para proporcionar aos compradores uma experiência de pagamento mais simples. De acordo com o Retail Report da Adyen de 2021, quatro em cada dez empresas portuguesas investiram no processo de comércio unificado este ano.
«A promoção do comércio unificado será essencial para que os consumidores possam interagir através de diferentes canais em 2022. Com o comércio unificado, todos os dados de pagamento serão introduzidos no mesmo sistema, permitindo uma riqueza de experiências multicanal, simplificando a reconciliação e reconhendo informações valiosas sobre os clientes», afirma Juan José Llorente, country manager da Ayden para Portugal e Espanha.
Gestão de stocks, dados de clientes, encomendas e operações comerciais são alguns dos aspectos do negócio que passam a estar à disposição a partir de uma só plataforma.
O consumidor será mais exigente e adaptado à tecnologia
Em 2022, os portugueses tornar-se-ão mais exigentes no que diz respeito às compras, tanto online como em loja, e darão prioridade às vantagens tecnológicas e à conveniência do processo face ao preço. Os padrões de consumo forçaram, nos últimos dois anos, as empresas a acelerar os seus processos de digitalização. Como resultado, as lojas enfrentarão um sistema híbrido, e, que o utilizador desejará experimentar e alargar a sua presença digital a ambientes físicos e em que a indústria mudará a forma como os retalhistas entendem as compras e as suas estratégias, assegura a Ayden.
A tendência dos consumidores, descrita pelos perfis mais jovens do mercado, sugere que a população irá substituir o dinheiro físico por cartões: 86% dos compradores entre os 18 e os 39 anos prefere usar cartões, com 27% dos inquiridos desta faixa etária já nem sequer usa cartões físicos para realizar as suas compras. Em vez disso, preferem os dispositivos móveis ou e-wallets (Como a Apple Pay ou o Google Pay).
A ética e responsabilidade sobre o consumo
Para 42% dos inquiridos pela Adyen, a ética de um retalhista é o mais importante. Já 33% diz que existe uma maior probabilidade de comprar a retalhistas com fornecedores ou cadeias de fornecimento éticas.
Os Millennials e a Geração Z destacam-se ao assumirem a responsabilidade enquanto compradores para evitar a degradação ambiental: valores como a responsabilidade e a diversidade serão cada vez mais importantes na escolha do local de compra.