Esta app quer um #VerãoZeroDesperdício
A cada ano, são desperdiçadas 88 milhões de toneladas de comida na Europa. Em Portugal, este número fixa-se em um milhão. Números como estes inspiraram a criação da Too Good To Go e motivaram também a criação de um conjunto de dicas e receitas para um #VerãoZeroDesperdício. Quem passar pelo Instragram ou pelo blog da aplicação móvel irá encontrar conteúdos que prometem ajudar a reduzir o desperdício alimentar.
Dar uma nova oportunidade aos alimentos antes de os deitar fora é um bom começo, refere a Too Good To Go, sendo que o Verão, devido ao calor, poderá representar um período particularmente crítico. «Reduzir o desperdício alimentar é uma das coisas mais importantes que podemos fazer para reverter o aquecimento global», garante o ambientalista Chad Frischmann, citado pela app.
Para abrir o apetite para os conteúdos que serão partilhados ao longo das próximas semanas, a Too Good To Go partilha desde já dois truques:
Economizar nas listas de compras
Planear as compras antecipadamente, apesar de não ser uma dica nova, nem sempre é colocada em prática. As listas podem ser uma excelente ajuda para não comprar mais do que aquilo pode, ou vai, consumir.
Isto passa também por ser criativo com o que se tem em casa: Comer alimentos que já estão no frigorífico antes de comprar mais ou preparar algo novo. “Essa atitude vai permitir-lhe economizar tempo, dinheiro e o ambiente”, garante a Too Good To Go, sugerindo saladas para aproveitar excedentes alimentares.
No supermercado, há que aproveitar os produtos em promoção ou até mesmo em limite de prazo de validade, principalmente para as refeições que se vai preparar nesse dia.
Optar por produtos de época
Julho é o mês de frutos e legumes como a amora, melão, alperce, melancia, curgete, feijão-verde, pimentos e beldroegas. Quem tiver oportunidade, pode optar por comprar produtos de época e locais.
“Ao compararmos de forma local e sazonal estamos a contribuir para a sustentabilidade económica da nossa comunidade, do nosso país e do ambiente, ao reduzirmos o caminho percorrido do ‘prado ao prato'”, explica ainda a plataforma.