Escolas primárias transformam-se em casas de campo

ext-1-finalA Fundação Odemira vai avançar com o projecto de recuperação intitulado “Casas de Campo d’Odemira”, com o objectivo de dar usos contemporâneos às velhas escolas do centenário.

Identificadas foram já 11 escolas em Fornalhas Novas, Malhão, Barranco do Bebedouro, Ribeira do Salto, Charneca dos Ameixiais, Vale Tomá/Luzianes Gare, Fataca, Pinhal Novo, Estibeira, Monte Sobreiro/Camachos, Cortes Pereiras e Vale Touris, que já têm planos de intervenção para ser transformadas num complexo turístico em open resort, cujo projecto técnico é liderado pela equipa de Augusto Mateus e Associados e cujo projecto arquitectónico é assinado por Alexandre Bastos.

Cada Casa de Campo vai ter um tema que influenciará o desenvolvimento do próprio projecto de arquitectura em si. No fundo, o que se pretende é que cada casa seja única e que tenha uma identidade própria. Cada espaço terá algo para comunicar, partilhar e ensinar às pessoas.

«Mais do que recuperar a memória e património, este é um projecto estratégico para a economia e indústria turística locais. Aliado à recuperação dos edifícios, há uma grande preocupação em promover a defesa da autenticidade, a idiossincrasia dos os locais e sugerir a abordagem do rico património natural , humano , cultural e edificado envolventes através de passeios planificados e da  observação da fauna e flora autóctones», explica a Fundação Odemira que vai investir cerca de 1,6 milhões de euros no projecto.

O projecto pretende, no essencial, explorar os produtos “touring” e turismo de natureza, em consonância com as prioridades traçadas no Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) para o Alentejo.

Para o efeito será constituída uma sociedade anónima dinamizada pela Fundação Odemira e alicerçada em parcerias estratégicas que detenham o know-how na área da hotelaria e turismo e que assumam a gestão conjunta do negócio e promoção do produto turístico. A Fundação Odemira é proprietária da rede de escolas, cedendo a sua exploração à nova sociedade, sob a figura jurídica de “Concessão de Exploração” ou de “Cedência de Direito de Superfície”, por um prazo de 30 anos.

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