Empresa de operações digitais PagerDuty abre escritório em Lisboa

Portugal é a mais recente aposta da PagerDuty, empresa dedicada à gestão de operações digitais que está cotada na bolsa de Nova Iorque. A estratégia de expansão internacional envolve a abertura de um escritório em Lisboa, que servirá como “um importante polo multifuncional de inovação e desenvolvimento”.

Segundo a PagerDuty, as receitas internacionais estão a contribuir cada vez mais para o sucesso do negócio e isso significa que é necessário investir no apoio ao crescimento regional. Até ao final de 2022, a empresa prevê contratar 100 profissionais altamente qualificados, em Lisboa, incluindo engenheiros de software, programadores, especialistas em finanças e operações.

«Assistimos a um crescimento contínuo enquanto as nossas operações digitais se tornaram a infra-estrutura principal tanto para as startups inovadoras como para as maiores empresas mundiais», afirma Jennifer Tejada, presidente e directora executiva da PagerDuty, acrescentando que a cultura empresarial de Lisboa, bem como os seus programas universitários e ecossistema tecnológico, estão em linha com as ambições da empresa: tornar-se a nuvem de operações para as empresas modernas.

Lisboa será o segundo escritório europeu da PagerDuty, que também marca presença em Londres, Atlanta, São Francisco, Sidney e Toronto. De acordo com a companhia, a Europa é a região com o crescimento mais rápido, verificando-se um aumento homólogo de 41% nas receitas internacionais durante o segundo trimestre.

Luís Castro Henriques, presidente e director executivo da AICEP, diz que a chegada da PagerDuty a Portugal é motivo de entusiasmo e orgulho. Em comunicado, lembra que Lisboa se tem tornado um destino de preferência para as operações de tecnologia da informação por parte de empresas que procuram beneficiar de uma fonte de talento altamente qualificado, multilíngue e dinâmico. «A aposta na inovação e no desenvolvimento do produto que a PagerDuty traz ao ecossistema local são as principais contribuições para o posicionamento de Portugal como um polo principal europeu de actividade tecnológica», conclui.

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