Empresa de eCommerce BrandHero vai contratar em Portugal

A BrandHero, empresa de eCommerce que tem como objectivo adquirir e desenvolver micromarcas digitais com um alto potencial de crescimento, chegou a Portugal no passado mês de Agosto, com apenas cinco colaboradores. Agora, conta com 14, mas quer chegar aos 200 funcionários em 2022 e apoiar 40 marcas.

Com sede em Lagos, no Algarve, a BrandHero pretende transformar esta cidade «num dos grandes centros de operações da empresa», embora pretenda também abrir um espaço de coworking em Lisboa, para que possa «apostar nos talentos que não têm oportunidade de se relocalizarem no Sul do País», explica, em comunicado, Lucas Villanueva, co-fundador da empresa.

A missão não é, contudo, a de ser somente um agregador de eCommerce, estritamente focado em comprar e desenvolver pequenas empresas. O propósito passa também por apresentar várias opções e propostas adaptadas às necessidades dos proprietários.

«Diferenciamo-nos dos restantes agregadores, porque oferecemos diferentes possibilidades, dependendo da empresa em questão. Na BrandHero, o mais importante é compreender a motivação dos responsáveis desses negócios. Pedimos aos vendedores que nos digam o que querem para que possamos oferecer uma proposta adaptada às suas necessidades», salienta Lucas Villanueva.

Com escritórios em Espanha, a BrandHero adquiriu recentemente a Amazing, a primeira agência de Marketing da Amazon no país vizinho e a líder europeia em publicidade da gigante do comércio electrónico. Esta aquisição é crucial para a empresa, refere a própria, uma vez que lhe permite optimizar e fazer crescer todas as marcas já adquiridas. Para Joaquín Otamendi, director-geral da Amazing e CMO da BrandHero, «esta aliança é uma grande oportunidade para ambos e um sinal de que [estão] no bom caminho».

Tendo como foco as pessoas, a BrandHero pretende contratar, no futuro, «com base no talento e nos valores», além de querer «trabalhar com pessoas divertidas e fora da caixa» e de «desenvolver melhores condições para os trabalhadores», assegura o co-fundador.

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