EMEL cria marca para mobilidade eléctrica de Lisboa. Já conhece a LEVE?

Uma rede de postos carregamento eléctrico na cidade de Lisboa. É desta forma que a EMEL descreve o seu novo projecto de mobilidade na capital portuguesa, para o qual desenvolveu a marca LEVE. É esta a designação que será usada para agregar as os postos dedicados ao carregamento de veículos movidos a electricidade.

Segundo a EMEL, basta ter um cartão de abastecimento de um dos comercializadores de electricidade para a mobilidade eléctrica (CEME) que integram a rede Mobi-e para utilizar os postos de carregamento. O tarifário dos carregadores normais será de 0,02 euros/minuto, ao passo que os carregadores rápidos cobrarão 0,10 euros/minuto. “Os valores cobrados aparecem reflectidos na factura enviada pelo CEME escolhido pelo utilizador”, explica a EMEL no seu site.

Neste momento, a EMEL conta com 26 postos de carregamento (correspondentes a 52 tomadas) em cinco dos seus parques de estacionamento (Campo das Cebolas, Ameixoeira, Graça, Manuel Gouveia e Lumiar). Tem também dois pontos na via pública, em Entrecampos.

Ainda este ano, a EMEL prevê inaugurar três ilhas de carregamento rápido em Entrecampos, Parque das Nações e Restelo, instalar 52 postos de carregamento em parques de estacionamento (Cosme Damião, Calçada do Combro, Chão do Loureiro, Campo de Ourique, Areeiro, Avenida Lusíada, Belém e Campo Grande) e 30 postos de carregamento na via pública. A ideia é ter, pelo menos, um posto por freguesia.

“Em 2021, a Mobilidade Eléctrica afirma-se como uma realidade crescente no nosso quotidiano. Com as políticas de incentivos à compra de automóveis eléctricos a aumentar e as próprias marcas automóvel a apostarem na construção de modelos 100% eléctricos, a oferta de serviços na área da Mobilidade Eléctrica está a crescer e Lisboa quer posicionar-se estrategicamente como uma cidade sustentável, uma capital verde que quer reflectir na sua oferta de Mobilidade Eléctrica os valores e a força dessa mudança”, explica a EMEL.

A marca LEVE nasce para dar resposta a esta evolução da cidade e dos seus condutores. “Surge para despertar o mercado para os novos desafios do futuro”.

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