El Corte Inglés aumenta resultados em 9,9% e reforça expansão
O El Corte Inglés viu o seu resultado líquido crescer 9,9% em 2010, no mercado português, para 17,4 milhões de euros, face ao exercício de 2009, revelou a companhia em informações avançadas pelo OJE.
O volume de negócios da empresa que faz parte do grupo retalhista espanhol ascendeu a 408 milhões de euros no ano passado, mais 7 milhões do que no ano anterior.
Em comunicado, o El Corte Inglés afirmou que «continua empenhado em investir em Portugal». Na calha, para os próximos anos, estão projectos como «a construção de uma nova unidade de grandes armazéns, na área de Cascais, e a inauguração de novos supermercados Supercor» adianta a empresa.
Ainda no que respeita ao exercício de 2010, os investimentos em imobilizado ultrapassaram os 44 milhões de euros. Já os custos e despesas de exploração situaram-se nos 375,2 milhões de euros, valor que faz frente aos 368,1 milhões de euros de 2009. O crescimento da despesa foi registado, sobretudo, «na rubrica de pessoal, incluindo os encargos sociais, cujo valor subiu para os 66,6 milhões de euros», faz notar a companhia no comunicado.
Para o próximo exercício, e apesar da desaceleração da actividade económica, o El Corte Inglés continuará a «reforçar os seus investimentos em Portugal, tanto nos formatos de Grande Armazém, como nos supermercados e lojas de bricolage, com a insígnia Bricor, cujo primeiro estabelecimento foi inaugurado já este ano em Vila do Conde».
A nível mundial, em 2010, o grupo obteve um resultado líquido consolidado de 319,4 milhões de euros, menos 13,5% que em 2009, adianta o mesmo meio. Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) situou-se nos 1.017,6 milhões, valor que se encontra 4,6% abaixo do registado no exercício anterior.
A aposta no crescimento, essa, é para manter, com investimentos de 1.015 milhões de euros, avança a empresa. O El Corte Inglés inaugurará cinco lojas de grande formato, enquanto prepara diversas aberturas de grandes e pequenos formatos, em Portugal e Espanha, de forma a garantir a continuidade da sua política de expansão.