EDP é uma das 20 marcas energéticas mais valiosas do mundo e a 8.ª mais forte

A EDP é uma das 20 marcas de energia mais valiosas do mundo e a única com carimbo nacional na lista, revela o estudo da Brand Finance. De acordo com o ranking, a energética portuguesa ocupa o 19.º lugar, caindo seis posições face a 2022, justificado pela queda de 4% no valor da marca.

O grupo energético português EDP ganhou 306 milhões de euros no primeiro trimestre, contra uma perda de 76 milhões de euros há um ano, devido à seca, depois de a produção hidroeléctrica em Portugal ter voltado ao normal no Inverno passado.

O estudo salienta que o mercado global de energia está a enfrentar grandes repercussões causadas pelas tensões geopolíticas, o que tem levado a um aumento dos preços na energia. Ainda assim, as marcas registaram um declínio médio de 4% nas pontuações do Índice de Força da Marca, o que atenuou o crescimento do valor.

A State Grid da China é a marca de energia mais forte e mais valiosa do mundo pelo sexto ano consecutivo, com um valor de 58,7 mil milhões de euros. Com um aumento de 9% este ano, a marca continua a aumentar a diferença em relação à Enel, a segunda mais valiosa em Itália, e à EDF, a terceira em França (ambas com um valor de 11,3 mil milhões de euros), acrescentando mais 47,4 mil milhões de euros em valor de marca.

Para além de ser a marca de serviços públicos mais valiosa, a State Grid é também a mais forte. Tem uma pontuação no Índice de Força da Marca de 86,9 em 100 e uma classificação de marca AAA correspondente. Já a EDP surge em 8.º lugar neste ranking, com uma pontuação de 78.7 e uma classificação de AA+.

«O sector global dos serviços públicos está a transitar para um futuro mais sustentável, em que as marcas estão a aumentar o seu investimento em energias renováveis, ao mesmo tempo que eliminam gradualmente a dependência de fontes de energia não renováveis. As classificações do Utilities 50 2023 reflectem esta mudança, com muitas marcas a duplicarem as suas estratégias ecológicas e a comunicação com as partes interessadas, enquanto as marcas centradas nas energias renováveis estão a registar um crescimento no valor da marca e a tornarem-se mais influentes e valiosas», diz, em comunicado, Richard Haigh, CEO da Brand Finance.

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