É seguro pedir Uber Eats? O estafeta pode ficar à porta
A Uber Eats enviou hoje um email aos seus utilizadores a anunciar que não irá cobrar a taxa de entrega ao almoço em todos os pedidos (entre as 11h e as 15h). O objectivo é tornar esta opção mais acessível numa altura em que muitos portugueses passaram a trabalhar remotamente como prevenção.
«Ao remover a taxa de entrega estamos a tornar a entrega de refeições ainda mais acessível. Acreditamos que temos um papel a cumprir e queremos apoiar todos os que estão a trabalhar em casa em Portugal. A entrega de refeições também pode ajudar num melhor apoio aos restaurantes face a uma possível queda de actividade nas próximas semanas», comenta Mariana Ascenção, directora de Comunicação da Uber em Portugal. A Uber conta com mais de três mil restaurantes parceiros e espera que esta seja uma forma de garantir a sua sustentabilidade.
Para quem receia que a entrega em casa não seja segura, a Uber garante que é possível evitar o contacto com o estafeta. Basta, para isso, adicionar uma nota de entrega no momento de check-out e pedir para que o estafeta deixe o pedido à porta.
A tecnológica indica ainda que todos os estafetas estão a seguir as medidas de prevenção recomendadas pela Direcção-Geral de Saúde, nomeadamente lavar ou desinfectar as mãos quando entram num estabelecimento, bem como antes e depois de cada entrega. Os colaboradores do serviço Uber Eats também são aconselhados a desinfectar frequentemente com solução à base de álcool, ou com toalhitas desinfectantes, o volante do meio de transporte utilizado.
A nível interno, a DGS recomenda a disponibilização de solução à base de álcool portáteis e toalhitas de desinfecção, a limpeza frequente de todas as superfícies e acessórios de transporte (mochilas térmicas, por exemplo).
«Recomendamos a todos os restaurantes que o processo seja o mais seguro possível, seguindo de perto as regras de higiene emitidas pelo Ministério da Saúde e também a informação disponibilizada pela AHRESP especificamente para o sector da restauração», acrescenta ainda Mariana Ascenção, contactada pela Marketeer.