E se o café que bebe desse origem a toneladas de arroz?
Em dez anos, o projecto “Reciclar é Alimentar” da Nespresso alimentou mais de 2400 instituições de solidariedade social entregando 600 toneladas de arroz ao Banco Alimentar Contra a Fome, o que corresponde a mais de 12 milhões de refeições. E em 2019 foi atingido um número recorde ao terem sido entregues 100 toneladas de arroz para seguirem para a mesa de famílias e instituições de todo o País.
Os números foram revelados ao início da tarde por Anna Lenz, Market director da Nespresso Portugal, num almoço nas instalações da Ajuda de Mãe onde estiveram presentes parceiros da marca como o chef Kiko e Filipa Gomes, responsáveis pela confecção do almoço que foi servido aos convidados – entre os quais se incluíam 30 mães actualmente abrangidas pelo apoio da Ajuda de Mãe.
E se é verdade que o projecto local celebra, agora, dez anos, Anna Lenz lembra que a marca Nespresso nasceu com valores de sustentabilidade. «Nove anos antes de abrir a primeira loja já reciclávamos.»
Recorde-se que o projecto “Reciclar é Alimentar” começa no momento em que os portugueses bebem café e separam a cápsula Nespresso. Das cápsulas recicladas é aproveitada a borra do café, depois transformada em fertilizante para terrenos de arroz, na Herdade Monte das Figueiras, em Santa Maria do Sado. O arroz é, então, comprado pela Nespresso e doado ao Banco Alimentar. «Trata-se de um projecto que só conseguimos fazer com a ajuda dos consumidores que devolvem as cápsulas e com a ajuda dos parceiros que connosco trabalham», sublinhou Anna Lenz. Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares Contra a Fome, salienta que a relação com a Nespresso «perdura no tempo porque a empresa tem estratégia verdadeira de sustentabilidade social e ambiental».
Além da borra do café, também o alumínio é transformado em novos objectos, como canetas, máquinas fotográficas, canivetes ou bicicletas.
Texto de Maria João Lima