É a biométrica o futuro dos websites?

Construir a experiência online perfeita é a ambição de qualquer marca – ou deveria ser –, mas não é fácil perceber exactamente o que querem os consumidores. Contudo, a biométrica pode dar uma ajuda nesse campo: o futuro poderá estar na medição da transpiração da palma das mãos, análise das expressões faciais e movimentos oculares.

Segundo a Adweek, já existem empresas a recorrer a focus groups para a recolha de dados biométricos relativamente a sites de comércio electrónico e portais bancários, entre outras plataformas online. O objectivo é perceber quais as funcionalidades e interfaces que funcionam e quais devem ser abolidas.

Marcus Cooke, director da agência Space Between, indica que a aposta em sensores e outras ferramentas de monitorização permitem descobrir 40% mais problemas e situações que desagradam aos utilizadores (ou que os deixam desconfortáveis, os chamados pain points) do que um focus group tradicional. Porém, estas ainda são tecnologias caras, que o responsável apenas recomendaria a gigantes como marcas de moda globais ou seguradoras.

Numa análise elaborada para a Asos, por exemplo, a Space Between descobriu os clientes tinham dificuldades em encontrar o ícone de checkout. Tudo graças a um sistema de monitorização do olhar.

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