Dono da Mango garantiu que estrutura profissional da empresa ficasse fora da família
Depois de dias de choque após a morte súbita do fundador Isak Andic Ermay, acionista maioritário e presidente não executivo da empresa têxtil, começam agora a conhecer-se detalhes do que será o futuro da marca que celebrou, este ano, 4O anos de existência.
Isak Andic garantiu que a estrutura profissional da empresa ficasse fora da família, que controla 95% do capital, ao manter Toni Ruiz como líder da empresa como CEO. De acordo com o jornal El Economista, a intenção era que a empresa fosse dirigida pelo conselho de administração e por duas comissões.
Como órgão executivo máximo, o conselho foi reforçado em março passado com a entrada de independentes. Além do CEO e Jonathan Andic, filho mais velho do fundador e o único a integrar o conselho de administração como conselheiro executivo, a direção foi reforçada com o Diretor de Expansão, Daniel López; a diretora financeira, Margarita Salvans e os independentes Jordi Canals, professor da Iese Business School; Jorge Lucaya, sócio fundador da AZ Capital; Jordi Constans, ex-diretor da Danone e Louis Vuitton, e Marc Puig, presidente e CEO da Puig.
Ruiz foi contratado em 2015 como diretor financeiro e nomeado diretor geral em 2018. Apenas dois anos depois, em 2020, tornou-se CEO do grupo, um cargo que mantém agora após a morte do fundador
Ao afastar o filho mais velho, Jonathan Andic, dos cargos de máxima responsabilidade que ocupou entre 2014 e 2018, a posição de Ruiz foi reforçada em 2023, quando adquiriu 5% do capital da empresa.
Toni Ruiz também lidera o comité de gestão da rede de moda, que também é formado por Jonathan Andic, como diretor global da Mango Man. Abaixo deste comité de gestão existe também um comité executivo com gestores de diversas áreas, mas sempre com Toni Ruiz à frente da cadeia de comando.
“Não haverá nenhuma mudança nesse sentido, o CEO continuará a liderar a empresa”, indica o El Economista citando fontes próprias. Isak Andic elogiou sempre Toni Ruiz, tendo até afirmado que “salvou a empresa”.