Dona da Durex deixa alerta: marcas devem ser autênticas quando falam do Planeta

A forma como as marcas falam das alterações climáticas e do ambiente no geral não deve parecer forçada. Quem o diz é Fabrice Beaulieu, vice-presidente executivo da Reckitt Benckiser com o pelouro de Marketing e Organização da categoria de Higiene: segundo o responsável, há uma «tendência natural» para os profissionais «venderem demais uma história».

Presente no Festival of Marketing, Fabrice Beaulieu sublinhou como as insígnias devem ser humildes e aceitar as chamadas de atenção de ONGs ou associações solidárias que tenham mais conhecimentos sobre o assunto. Podem, aliás, consultor com a sua experiência para construírem campanhas mais autênticas.

«Conhecemos o nosso negócio e as categorias por toda a rede de abastecimento, mas quando é preciso compreender as alterações climáticas, as ONGs têm uma profundidade de conhecimento de que, por vezes, precisamos. Aquele espelho em frente aos nossos rostos não tem preço e ajuda-nos a comprometermo-nos de uma forma que é autêntica e genuína e a longo prazo», indica o responsável da dona de marcas como Durex, Calgon, Harpic, Scholl ou Veet, citado pela Marketing Week.

Segundo Fabrice Beaulieu, existem dois tipos de empresas a tentar fazer a diferença no que ao Planeta diz respeito: por um lado, aquelas que lideram a mudança; por outro, aquelas que estão a reduzir o mal que fazem. «Todos devem perguntar: o que é posso fazer? Como posso ajudar?», indica o profissional, aconselhando ainda as empresas a tentarem perceber de que forma a noção de sustentabilidade se aplica ao seu negócio e marca.

Artigos relacionados