Do “não gostar” à eliminação de vídeos: Redes sociais estão a mudar com novas funcionalidades
As principais redes sociais têm vindo a introduzir novas funcionalidades para aprimorar a experiência dos utilizadores. Das redes sociais da Meta, como o Facebook e Instagram, à nova rival do X, todas estão a tentar melhorar para manter o seu público. Isto numa altura em que, contrariamente ao que acontecia há mais de uma década, são cada vez mais as redes sociais disponíveis, logo, a concorrência é cada vez maior.
O Instagram está a experimentar esta nova funcionalidade que permitirá aos utilizadores indicar, de forma discreta, que não apreciam determinados comentários em publicações do Feed e do Reels. A ferramenta, que ainda está em fase de testes, poderá futuramente influenciar a forma como os comentários são organizados na plataforma, reduzindo a visibilidade de interações menos relevantes ou mal recebidas.
A novidade foi confirmada por Adam Mosseri, do Instagram, através de uma publicação no Threads. Segundo Mosseri, o botão de “não gosto” funcionará de maneira privada, sem que outros utilizadores saibam quantas pessoas o utilizaram ou quem assinalou determinado comentário. No entanto, a empresa estuda a possibilidade de utilizar esses dados para ajustar a ordem dos comentários, colocando aqueles que recebem mais rejeições em posições inferiores.
Já o Facebook prepara-se para eliminar os diretos ou vídeo ao vivo mais antigos para economizar espaço. A Meta não consegue acompanhar os milhares de vídeos publicados no Facebook Live, e, dado que a maioria deles não tem visualizações durante semanas, a gigante tecnológica tomou uma decisão: qualquer vídeo ao vivo que grave será excluído 30 dias após a transmissão, além de todos os vídeos do Facebook Live de outros meses.
Em comunicado de imprensa, a empresa explicou que “como a maioria das visualizações de vídeos ao vivo ocorrem durante as primeiras semanas após a transmissão”, está a ser atualizado “o período em que os vídeos ao vivo podem ser armazenados no Facebook”.
Portanto, desde 19 de fevereiro, todos os novos vídeos de transmissão ao vivo poderão ser reproduzidos, descarregados ou partilhados no Facebook durante 30 dias. Após esse período, estes serão automaticamente excluídos do Facebook (Saiba como os pode salvar aqui).
Além destas duas redes sociais, ambas da Meta, também a Bluesky, uma plataforma descentralizada emergente que tem vindo a “roubar” utilizadores ao X, introduziu novas funcionalidades. A nova aplicação de partilha de fotografias, a Flashes, permitirá filtrar o feed para mostrar apenas posts com fotos e vídeos, desta forma a experiência pode focar-se exclusivamente no conteúdo visual.
A rede social planeia ainda lançar a Blue Screen, um feed personalizado de vídeos verticais, semelhante ao TikTok, que permite ainda aos utilizadores deslizar para cima ou para baixo para explorar vários conteúdos.