Do lucro ao TikTok: 5 tendências que vão marcar o Marketing de Influência em 2022

Na era digital da efemeridade, os profissionais de áreas ligadas ao Marketing Digital são cada vez mais desafiados com as sucessivas novidades e alterações que surgem nas redes sociais. O aparecimento dos influenciadores enquanto profissão quase estabelecida e o impacto que podem ter na forma como os consumidores olham para as marcas fazem com que seja necessário pensar em novas estratégias e adaptar as que já estão em curso.

Para ajudar a definir o que é prioritário, a agência SocialPubli elaborou uma lista com cinco das principais tendências que vão marcar o Marketing de Influência, partilhadas pelo site SocialMedia Today:

  • TikTok leva a maior fatia do bolo: o TikTok domina o espaço digital alocado às redes sociais e os influenciadores têm sido uma grande ajuda – 86,5% dos influenciadores refere ter sentido um aumento na utilização da plataforma desde o início da pandemia e 87% afirma que esta é a rede social com maior interacção dos utilizadores com o conteúdo. À medida que mais influenciadores fazem uso desta aplicação, mais atentos os profissionais de Marketing devem estar para chegar a novos públicos.

 

  • Micro e nanoinfluenciadores têm mais impacto: os microinfluenciadores, aqueles que se dedicam a um tema muito específico, por vezes de nicho, são quem tem um maior engagement no TikTok (17,96%), Instagram (3,865) e YouTube (1,63%). Este tipo de influenciadores terá cada vez mais relevância e as marcas devem criar parcerias para diversificar as suas redes sociais.

 

  • O vídeo terá mais importância, mas não é qualquer tipo de vídeo: com a maior utilização das redes sociais, a capacidade de atenção é cada vez menor – 12 segundos nos Millenials e 8 segundos na Geração Z. Em média, os utilizadores do TikTok passam 89 minutos, todos os dias, a ver vídeos de curta duração. Este ano terá um aumento do conteúdo neste formato específico, já que os profissionais de Marketing querem expandir o alcance das marcas nas redes sociais.

 

  • O boom do “comércio social” liderado pelos influenciadores: da plataforma de compras integrada no Instagram à parceria do TikTok com a Shopify, as redes sociais estão a tornar as compras feitas a partir das próprias plataformas cada vez mais fáceis. Por isso, as marcas devem incluir esta forma de consumo nas suas campanhas de Marketing de Influência.

 

  • Mais formas de os influenciadores gerarem lucro: cada vez mais influenciadores estão a diversificar as suas fontes de rendimento. Das “gorjetas” virtuais na Twitch, YouTube, Instagram TikTok ou Clubhouse a plataformas especialmente desenhadas para gerar receita como o Patreon, tornou-se cada vez mais comum para os utilizadores das redes sociais apoiarem financeiramente os seus criadores de conteúdo preferidos. Sabendo que os influenciadores já não precisam unicamente de conteúdo patrocinado para obterem lucro, as marcas terão de alargar a sua estratégia, de forma a adaptarem-se a esta nova realidade.
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