Do “cabaret” para o “convento”

barbara_marto_… ou, do grande consumo para o sector cultural. Ainda que hiperbólica, esta é uma imagem que bem sintetiza o percurso profissional de Bárbara Marto, actual directora de marketing e desenvolvimento da Fundação de Serralves.

A «total incapacidade para desenhar, saltar ou correr» circunscreveu o leque de aspirações profissionais de Bárbara Marto que, apesar da destreza na área de línguas, acabaria por considerar o curso de Economia uma decisão mais acertada… pela abrangência de áreas em que poderia trabalhar. Mesmo sem uma ideia definida do que queria vir a “ser”, houve uma ambição desde cedo vincada no trajecto profissional da actual directora de marketing e desenvolvimento da Fundação de Serralves: a de estar em projectos aos quais se pudesse entregar «apaixonadamente». Premissas que acabariam por se cumprir em mercados tão distintos como o de limpeza doméstica, cobre, alimentar e cultural.

Aos 35 anos, Bárbara Marto trabalhou já para que a marca Calgonit fosse líder no mercado português, foi a única mulher numa equipa de vendas da empresa alemã de cobre K.M.E-AG e esteve ligada à génese do POPs – Projectos Originais Portugueses de Serralves. «Não são mundos opostos mas têm linguagens e abordagens diferentes. Em todos se vendem e comunicam ideias… E eu gosto muito de fazer as duas coisas!», deixa escapar. A vivacidade das suas afirmações só abranda quando se pede que defina melhor o seu posicionamento na vida: «É uma questão que merece reflexão», reconhece, definindo, ainda assim, que é pragmática e orientada para a concretização. Fora do trabalho, aprecia momentos de qualidade como o de um bom passeio ou o da leitura, o de jogar futebol com o filho mais velho, ou preparar bolos de chocolate com o mais novo. E, até, o de integrar o coro de pais do colégio dos filhos na qualidade de “soprano”… porque adora cantar! «Sempre sonhei fazer backvocals numa banda», confessa.

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