Digital, gastronomia e África no Rock in Rio Lisboa ’18

No próximo ano, o Rock in Rio Lisboa decorrerá ligeiramente mais tarde do que é habitual: 23, 24, 29 e 30 de Junho. Os dois últimos fins-de-semana do sexto mês do ano estão reservados para o evento de entretenimento que, uma vez mais, invadirá o Parque da Bela Vista.

Além da data, a organização do Rock in Rio anuncia também mudanças nos horários. Já que em vez dos habituais cinco dias existirão apenas quatro, cada dia de terá mais horas de espectáculos. As portas passam a abrir às 12h e a fechar às 2h.

Vão ser, ainda, criados novos espaços no recinto, à semelhança do que está a acontecer no Brasil. Em comunicado, a organização explica que o objectivo é levar para a Cidade do Rock as principais tendências da actualidade. «Não só estamos de regresso a Lisboa para mais uma grande edição do Rock in Rio, como estamos a reforçar a nossa aposta em Portugal, investindo em novos formatos de entretenimento que vão ao encontro daquilo que são as áreas de interesse do nosso público», comenta Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio.

São quatro os novos espaços, começando pelo Pop District. Nesta zona do recinto, o público vai poder celebrar a cultura pop com a ajuda de jogos, lojas com produtos alusivos a ícones culturais, performances e demonstrações artísticas, exposições de pop-art e cosplay.

Segue-se o Digital Stage, um novo palco que terá como missão transpor nomes conhecidos do mundo online para o mundo real. Youtubers e outros influenciadores marcarão presença, bem como talentos online que poderão mostrar ao vivo e a cores as suas capacidades de dança e música, por exemplo.

A Rock Street África também será novidade na próxima edição do Rock in Rio Lisboa. Esta será uma versão africana da já habitual Rock Street. Por fim, encontramos a Gourmet Square, zona inteiramente dedicada a propostas gastronómicas, com cerca de 500 lugares sentados e 10 food corners.

«O público não vai ao evento exclusivamente pelos artistas que se apresentam nos palcos e reflexo disso são os bilhetes vendidos mesmo antes de anunciarmos o cartaz», refere Roberta Medina, indicando a importância da aposta em novos espaços. «O que leva estas pessoas ao festival é o clima de festa, proporcionado pelo grande ‘parque temático da música’ em que ele se tornou, com inúmeras experiências dentro do mesmo espaço, associadas à qualidade dos serviços e das infra-estruturas oferecidas. E é a pensar nisso que estamos a trabalhar para elevar essa mesma experiência e torná-la ainda mais exclusiva e diferenciadora», conclui.

Artigos relacionados