Fique a conhecer as tendências de marketing e retalho para 2023

No próximo ano, o mundo digital vai ter um destaque ainda maior no mercado a nível geral, e as áreas do marketing e do retalho não são excepção. As previsões são feitas por Bernardo Ferreira, especialista em e-Commerce, Marketing Digital e SEO na Worten Portugal, e Sérgio Ferreira, partner da EY em Portugal, responsável pela área de Business Transformation.

Metaverse Marketing

Os universos digitais vão continuar a ter a atenção de grandes multinacionais como a Meta e a Microsoft, que disponibilizarão milhares de milhões de euros para investir. Também no gaming as marcas querem marcar a sua presença. Há diversos exemplos disso mesmo nos últimos tempos, como a Balenciaga que fez uma parceria com o Fortnite – os jogadores podiam comprar fatos e merchandising da marca e usar nos seus avatares.

Em 2023, activações e posicionamento de marca, montar lojas no metaverso e criar experiências multidimensionais são algumas das estratégias que poderão ajudar a impulsionar a aposta e a presença das marcas neste universo.

Voice Search Marketing

Telemóveis, computadores, tablets e outros dispositivos estão cada vez mais orientados para os comandos por voz. Nos próximos meses espera-se que as marcas invistam cada vez mais em estratégias de optimização para assistentes digitais, de forma que «sempre que alguém faça uma pesquisa numa Google Assistant, Apple Siri ou Amazon Alexa» seja aquela marca a ser recomendada pelo assistente.

Se actualmente o cliente tem o controlo total sobre a pesquisa, escolhendo o resultado que mais lhe agrada, com o assistente a escolha é feita pela inteligência artificial. «A Google deixa de ser um motor de busca e passa a ser um motor de resposta», diz Bernardo Ferreira.

Sustentabilidade

A sustentabilidade é a palavra que está no ordem do dia no mundo corporativo e empresarial. Os consumidores mostram cada vez mais uma preocupação para com o planeta e passaram a escolher as marcas com as quais se querem relacionar baseados naquilo que elas lhes transmitem, dizem e fazem relativamente ao seu comportamento na sustentabilidade», salienta Sérgio Ferreira.

Porém, as insígnias têm de pensar além da sustentabilidade. Devem olhar para os seus modelos de negócio e pensarem o impacto que produtos e serviços vão ter no planeta.

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