Cristiano Ronaldo acusado de “ambush marketing”. Em causa está pulseira utilizada durante jogo contra a Eslovénia

Cristiano Ronaldo está a ser acusado de “ambush marketing” ou marketing de emboscada numa tradução literal para português, depois de os seus dados biométricos terem sido partilhados na rede social X (antigo Twitter) pela plataforma WHOOP, com a qual o futebolista colabora.

De acordo com o Telegraph, é graças a uma pulseira da marca, usada por Ronaldo, mas também pelo neerlandês Virgil van Dijk durante os jogos que é possível perceber as suas frequências cardíacas e manter uma observação continuada sobre o desempenho dos atletas.

Foi em Junho que o craque português se tornou embaixador global da WHOOP, que deu a conhecer publicamente alguns dados do jogador, relativamente ao jogo da Selecção portuguesa frente à Eslovénia nos oitavos de final do Euro 2024.

As conclusões revelam que Ronaldo atingiu um pico de ritmo cardíaco no final do tempo de prolongamento, com 180 batidas por minuto, descendo para as 100 quando se preparava para bater o penalti, subindo novamente depois de Bernardo Silva garantir a passagem de Portugal à próxima fase do campeonato.

Os dados omissos, porém, são referentes ao momento em que o jogador falhou o golo no penalti a favor de Portugal durante o tempo regulamentar, que o levou a emocionar-se.

Desta forma, Ricardo Fort, antigo responsável global de patrocínios da Visa e da Coca-Cola, acusa o futebolista e a WHOOP de “ambush marketing”, ao partilharem estes dados sobre os jogos do Euro.

Porém, é permitida a utilização de aparelhos wearables, como a referida pulseira, durante as partidas e as publicações da plataforma não fazem qualquer referência ao Euro, o que, de facto, infringiria as regras da UEFA.

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