Criação de novos negócios será uma prioridade para os CEOs em 2024

O novo relatório publicado pela McKinsey & Company, CEOs’ Choice for Growth: Building New Businesses, que tem por base um inquérito global a executivos de empresas de todos os sectores de actividade a nível mundial, concluiu que, apesar da actual incerteza económica, as organizações estão a duplicar os seus esforços para criar novos fluxos de receitas.

Em 2023, as empresas passaram da criação de um ou dois novos negócios num período de cinco anos para a criação de três a cinco novos negócios. Nesse sentido, seis em cada dez CEOs consideram a criação de novos negócios como uma das suas três principais prioridades estratégicas e três em cada dez como a sua principal prioridade para o ano.

Os lucros provenientes da criação de novas empresas também estão a aumentar. Segundo o relatório da McKinsey, 20% das receitas das empresas provém de novos negócios criados nos últimos cinco anos, mais 8% do que no ano passado (12%).

Em termos de investimentos empresariais mais populares na criação de novos negócios nos próximos cinco anos, destacam-se os negócios “everything-as-a-service”, como os modelos de subscrição ou de serviços remotos (35%), bem como os novos negócios baseados na análise de dados e na inteligência artificial (36%).

Em terceiro lugar estão os investimentos na criação de novos produtos físicos, incluindo hardware. Paralelamente, a intenção de criar negócios na área da sustentabilidade, especificamente negócios focados na redução das emissões de carbono e na fabricação verde, também está a aumentar, com 31% versus 29% em 2022. Em contrapartida, a criação de novas empresas digitais está a diminuir ligeiramente (30% versus 34% no ano passado).

Por fim, os dados demonstram que a diversidade nas equipas de liderança das novas empresas melhora os objectivos de desempenho. De acordo com o relatório, as novas empresas lideradas por mulheres estão a aumentar, representando actualmente 21% das novas empresas, em comparação com 14% em 2021.

A diversidade nas equipas de gestão tem um impacto positivo no desempenho destas empresas, que têm 25% mais probabilidades de sucesso. De facto, 73% das empresas lideradas por mulheres atingiu ou excedeu as expectativas, em comparação com 58% das empresas lideradas por equipas menos diversificadas. Esta forte correlação com taxas de sucesso mais elevadas reforça o argumento crescente de que a diversidade, a equidade e a inclusão (DEI) acrescentam um valor real à empresa.

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