CR7 e Pestana avançam para a criação de 4 hotéis

Cristiano Ronaldo e o Pestana Hotel Group fecharam uma joint-venture que irá resultar na inauguração de quatro hotéis até 2017, num investimento que irá ascender a 75 milhões de euros.

Criados sob a marca CR7 Pestana, os quatro hotéis ficarão localizados no Funchal (Porto de Cruzeiros), Lisboa (Baixa), Madrid (Gran Vía) e Nova Iorque (perto de Times Square). Inspiradas na marca CR7, as unidades hoteleiras irão partilhar um conceito boutique e lifestyle, sendo que, no total, representarão 400 quartos.

A sociedade é detida em partes iguais, mas caberá ao Pestana Hotel Group a gestão operacional do negócio. O primeiro hotel abrirá antes do Verão de 2016, no porto do Funchal. Segue-se Lisboa, no terceiro trimestre do mesmo ano, enquanto os hotéis de Madrid e Nova Iorque têm inauguração prevista para 2017.

«Este é o maior projecto da minha vida», sublinhou ontem Cristiano Ronaldo, na apresentação do acordo, que decorreu ao final da tarde no Pestana Palace, em Lisboa, lembrando que sempre foi sua ambição ter um hotel. No entanto, avançar para um projecto a solo «era impossível» pela falta de conhecimentos na área pelo que não hesitou assim que o presidente do Grupo Pestana o desafiou. O jogador sublinhou a importância deste investimento para o seu futuro: «A minha é jogar futebol, mas não vai ser sempre assim. Para já, sinto-me uma pessoa concretizada.»

Já Dionísio Pestana, presidente do grupo hoteleiro, afirmou que «este vai ser o princípio de um segmento de marca», pelo que não está descartada a abertura de mais unidades em parceria com a marca CR7. Segundo Dionísio Pestana, o grupo tinha necessidade de um novo modelo de negócio sendo este passo importante para o crescimento junto de um target mais jovem, dos 18 aos 34 anos, que privilegia comodidade e ofertas digitais.

Com estas novas aberturas, o Pestana Hotel Group ultrapassa a fasquia das 90 unidades em 16 países, consolidando a sua estratégia de internacionalização.

Veja o vídeo de apresentação da parceria:

Texto de Daniel Almeida e Mª João Vieira Pinto

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