COVID-19: Facebook vai alertar pessoas que interagiram com informações falsas
Pessoas que tenham interagido com conteúdos falsos ou enganadores relacionados com o COVID-19 serão alertadas pelo Facebook. Mark Zuckerberg explica que desde o início de Março que a tecnológica tem trabalhado para reduzir a desinformação, tendo alargado a cobertura da análise de verificação de factos a mais países.
Nesse sentido, pessoas que tenham estado em contacto com conteúdos que ainda não tivessem sido analisados mas que, agora, foram removidos ou marcados como desinformação serão notificadas. Estar em contacto significa fazer like, reagir ou comentar um conteúdo.
«Se um conteúdo contém desinformação perigosa que pode levar a um dano físico iminente, então iremos removê-lo», sublinha ainda o CEO do Facebook numa publicação partilhada na sua página na rede social que criou. Exemplo disso são as centenas de peças relacionados com o novo coronavírus que já foram eliminadas, incluindo teorias sobre beber lixívia.
Segundo Mark Zuckerberg, o Facebook e o Instagram já encaminharam mais de dois mil milhões de pessoas para recursos das autoriadades de saúde através do COVID-19 Information Center e de pop-ups associados ao tema – nos quais mais de 350 milhões de clicaram.
Outros tipos de desinformação são alvo de um tratamento diferente. Conteúdos considerados falsos pela equipa de verificação do Facebook vêem o alcance reduzido e recebem etiquetas de alerta. Não são, porém, removidos.
No mês passado, conta Mark Zuckerberg, o Facebook exibiu alertas relativamente a 40 milhões de publicações relacionadas com o COVID-19 e 95% das pessoas que viram esses alertas não acederam ao conteúdo.