Consumo de alimentos para bebés sobe 4%

Ao contrário do que seria de prever, a estabilização dos valores da natalidade em Portugal, depois de quebras acentuadas em 2013 e 2014, não levou a uma estagnação do consumo de produtos para bebé. No campo da Alimentação Infantil, a Nielsen verificou uma subida de 4%, em 2018, ultrapassando os 108 milhões de euros.

Uma explicação possível para o crescimento assenta no aumento das vendas de Produtos Homogeneizados, nomeadamente boiões, saquetas e tacinhas. Neste segmento, registaram-se aumentos de 14% em valor e 9% em volume.

Ana Raquel Santos, client consultant senior da Nielsen, acredita que a procura crescente por este tipo de artigos reflecte a preferência dos consumidores por soluções mais convenientes – tendência transversal a todos os Bens de Grande Consumo. No entanto, esta não é a única tendência verificada: «No último ano, houve um maior foco na aposta em produtos biológicos e na reformulação de receitas nos produtos desta categoria, desde farinhas infantis a homogeneizados, aproximando-se das exigências alimentares e nutricionais procuradas pelos pais.»

Passando para a Higiene do Bebé, as vendas atingiram os 112,9 milhões de euros, um valor que não representa alterações significativas face a 2017. A venda de fraldas – o produto mais importante da categoria – confirma a tendência geral e não demonstra oscilações relevantes, garante a Nielsen.

No geral, o consumo de Produtos para Bebé, categoria a que pertencem todas estas áreas, cresceu 2% em valor.

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