Consumidores negros dispostos a pagar até 1,2 vezes mais por produtos específicos

Em Fevereiro, os Estados Unidos da América (EUA) assinalam o Black History Month, um mês durante o qual se coloca em destaque o percurso da população negra neste país, as lutas travadas e os direitos conquistados. Para celebrar este momento, a Retail By The Numbers revela dados específicos sobre os consumidores e retalhistas negros. Afinal, serão os modos de consumo assim tão diferentes?

Em 2020, o poder de compra da população negra nos EUA chegou aos 1,6 milhões de milhões de dólares, o equivalente a 9% do poder total de compra do país. Trata-se, ainda assim, de um aumento face aos 1,3 milhões de milhões de dólares registados em 2018, de acordo com uma análise do Selig Center for Economic Growth da University of Georgia.

Já em 2019, os lares de cidadãos negros corresponderam a quase 10% dos gastos totais em bens e serviços. Isto apesar de serem 13,4% da população. Segundo a McKinsey, os consumidores negros estão dispostos a redireccionar os seus gastos para empresas que têm em atenção as suas necessidades e poderão pagar até 1,2 vezes mais por produtos com estas características.

No mesmo sentido, 53% dos afro-americanos adultos dizem ter começado ou deixado de usar determinada marca devido à sua resposta ao racismo ou a injustiças raciais. Este valor compara com 42% da população em geral (dados da Edelman).

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