Consumidores antecipam Natal um mês com a ajuda da Black Friday
Mais cedo e mais online. Em traços gerais, será assim a Black Friday deste ano, que se assinala a 26 de Novembro. Segundo um estudo realizado pela GWI, a pedido da Blue Yonder, 26% dos cidadãos do Reino Unido e Estados Unidos da América está a apostar no planeamento e tenciona fazer as compras de Natal com pelo menos um mês de antecedência.
O mesmo estudo, reportado pelo WARC, indica ainda que a maioria dos compradores no Reino Unido prevê comprar em retalhistas online (70%). Seguem-se os sites de marcas (37%) e as compras em espaços físicos, nomeadamente grandes armazéns (27%).
Embora a Black Friday esteja cada vez mais online – fruto também da pandemia e da situação de confinamento que se viveu ao longo do último ano e meio –, nota-se que a loja com paredes e tecto continua a ser importante. É particularmente procurada por compradores mais velhos: no Reino Unido, 55% dos Baby Boomers prefere o comércio físico às lojas online.
Katie Kilsenan, Trends manager da GWI, acredita que os dados mostram «como as pessoas estão ansiosas para gastar e fazer compras no período do Natal», que apanha já a Black Friday. Um dos motivos será a preocupação com possíveis falhas de stock, já alertadas pelas marcas e grandes superfícies.
Por isso mesmo, «mais pessoas estão a organizar-se mais cedo para garantir que têm o Natal que esperam». Katie Kilsenan sublinha ainda que isto significa que «os retalhistas têm de trabalhar um pouco mais para acompanhar a procura crescente por determinados produtos e assegurar que não perdem».