Consignação do IRS: o quadrado mágico que pode ajudar a Make-A-Wish

A nova campanha da Make-A-Wish Portugal mostra que há um quadrado mágico que pode ajudar a fazer a diferença na vida de crianças e jovens doentes. Trata-se do quadrado que os contribuintes devem preencher caso queiram consignar parte do seu IRS a organizações de solidariedade social.

Na campanha, três crianças – o Diogo, a Eva e o Zé Maria – mostram como este quadrado é importante para garantir que a Make-A-Wish continua a desenvolver o seu trabalho e a concretizar desejos, lembrando ainda que este é um gesto sem qualquer custo para os contribuintes.

Com criatividade da agência Nervo, a campanha será divulgada através de um filme (cuja produção é assinada pela Take It Easy), imprensa, outdoor e plataformas digitais. “Há um quadrado mágico capaz de realizar desejos – e está no seu IRS” é o mote escolhido, sublinhando o poder que cada pessoa tem nas mãos ao preencher a declaração de IRS.

«Se há coisa que distingue as crianças dos adultos é a capacidade de imaginar sem esforço. E nós, que lidamos com a criatividade diariamente, sabemos que pode ser difícil observar coisas que, à primeira vista, não existem. Foi com base nesta premissa que criámos uma campanha onde damos todas as orientações para que o público consiga perceber que o quadrado do IRS pode ser, na verdade, um concretizador de desejos», explica Miguel Pires, Creative partner da Nervo.

Em comunicado, o responsável conta que conseguiram conjugar o universo infantil com uma temática adulta e, muitas vezes, enfadonha, criando impacto junto do público através de um apelo à doação.

Tiago Tarracha, managing partner da agência, acrescenta que é sempre gratificante trabalhar com projectos desta natureza e que esta é uma das razões pelas quais a comunicação existe: «Para entrarmos em contacto com realidades que não vivemos, que não conhecemos. E quando juntamos crianças a esta equação o resultado torna-se ainda mais interessante.»

Tiago Tarracha acredita que a campanha para a Make-A-Wish é «um reflexo do que é ser adulto», ou seja, mostra como o foco no dia-a-dia obriga a que nos distanciemos para ver o quadro geral. «E o melhor de tudo é que isto é um confronto com as nossas próprias acções. Sem artifícios, truques ou obrigações. No final, vamos querer ajudar porque reconhecemos a importância e facilidade com que o podemos fazer – e que facilmente nos esquecemos», conclui.

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