Conheça os anúncios que receberam mais queixas
É longa a lista de campanhas distinguidas como as melhores ao longo do ano, mas e aquelas que receberam o maior número de queixas? A Advertising Standards Authority (ASA), entidade reguladora de publicidade no Reino Unido, revela os três trabalhos aos quais os consumidores mais apontaram o dedo. Os temas dos filmes passam pela menstruação, veganismo e turismo no Chipre.
O primeiro lugar nesta lista é ocupado por um anúncio da Bodyform, que recebeu um total de 789 queixas. O filme dedicado a pensos higiénicos nocturnos mostra, entre outros, manchas de menstruação nas calças e nos lençóis, o que levou muitos consumidores a apelidarem a campanha de “demasiado gráfica”, “desnecessária” e “degradante para as mulheres”.
Contudo, a ASA concluiu que nenhuma das regras de publicidade tinha sido quebrada e decidiu não banir o anúncio. “Consideramos que era pouco provável que a imagética fosse vista como desapropriada, tendo em conta o produto que está a ser publicitado”, esclarece a entidade.
Já em segundo lugar, com 403 queixas, fica uma campanha da associação vegan Viva!. O filme de 30 segundos mostra um casal a encomendar porco desfiado através de uma app de entregas. Contudo, quando a refeição chega, é um leitão que está à porta e surge a mensagem “Os animais não são apenas carne”.
Grande parte das queixas referiam que o anúncio era “ofensivo”, “perturbador” e que “fazia das pessoas que comem carne vilões”. Porém, e à semelhança do que aconteceu com a Bodyform, a ASA optou por não agir sobre a campanha, já que não há qualquer tipo de violência gráfica no filme.
Por fim, e em terceiro lugar, está uma campanha do Centro de Turismo de Chipre do Norte, com 394 queixas. Esta aposta publicitária encoraja os espectadores a ponderarem um período de férias na região, contudo, o Chipre do Norte está, actualmente, ocupado pelo exército turco. Desta forma, as queixas argumentam que a publicidade é “enganadora” e omite informação sobre os “perigos” de passar férias no local.
À imagem e semelhança das situações anteriores, a ASA também não encontrou razões para banir o anúncio, já que não foi emitido qualquer alerta pelo governo britânico para que os cidadãos não viajem para o Chipre do Norte.