Comunicação low-cost não é um conceito apelativo

low-costA conclusão é de um estudo da Universidade do Minho, intitulado “Comunicação low cost: desinvestimento ou fórmula de sucesso”, que procurou averiguar se o posicionamento de baixo custo das agências de comunicação é apelativo para as empresas portuguesas.
Os resultados demonstraram que o conceito low cost não é um argumento de relevo para a selecção de agências por parte das empresas portuguesas e que a comunicação baseada neste conceito, em Portugal, é sinónimo de desinvestimento.
Ainda que para os inquiridos o preço seja um factor determinante, 39,2% consideram que este teria de ser inferior em 40% para justificar a mudança de uma agência tradicional para uma agência low cost. Já 17,6% dos inquiridos se mostraram irredutíveis quanto a uma mudança para uma agência com este posicionamento.
O estudo revela também que, à medida que aumenta o carácter de antiguidade na empresa, diminui a receptividade às agências low cost, já que não lhes é associado o mesmo nível de qualidade das agências tradicionais. Assim, pôde concluir-se que, apesar do contexto económico pouco favorável, a aplicação do low cost no mercado de comunicação é considerada pouco auspiciosa.

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